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Israel abre investigação após tragédia no Monte Meron

Tumulto em festival deixou 45 mortos, entre eles 15 adolescentes e crianças. Autoridades acreditam que acidente era evitável

Internacional|Da AFP

Tragédia em festival deixou 45 mortos em Israel
Tragédia em festival deixou 45 mortos em Israel

A Controladoria do Estado de Israel anunciou nesta segunda-feira (3) a abertura de uma investigação sobre o tumulto da madrugada de sexta-feira que matou 45 pessoas durante uma peregrinação de judeus ortodoxos, enquanto o último funeral, de um jovem argentino, aconteceu durante a manhã. 

A tragédia de 30 de abril "poderia ter sido evitada e agora temos o dever de determinar o que aconteceu", afirmou Matanyahu Englman, titular da Controladoria, durante uma entrevista coletiva em que anunciou a abertura de uma "investigação especial". 

Responsável por supervisionar o funcionamento das instituições públicas, a Controladoria do Estado já havia alertado duas vezes, em 2008 e 2011, sobre as falhas nos equipamentos da área do Monte Meron (norte). 

"Se isto tivesse sido solucionado, talvez a catástrofe poderia ter sido evitada", destacou Englman.


O ministro da Defesa, Benny Gantz, que também é o ministro da Justiça interino, pediu no domingo à Procuradoria Geral que examine a possibilidade de que o governo de transição estabeleça uma comissão estatal de investigação mais aprofundada que a da Controladoria do Estado. 

Apenas uma comissão como esta "poderia levar em consideração todos os elementos da tragédia", afirmou. 


O chefe de polícia para o norte de Israel, Shimon Lavi, afirmou que assume a "responsabilidade" pela tragédia, assim como o ministro da Segurança Pública, Amir Ohana, que, no entanto, afirmou que não aceita a "culpa". 

A ministra dos Transportes, Miri Regev, próxima a Netanyahu, que está no alvo, segundo a imprensa, por ter fretado ônibus para permitir que muitos ortodoxos participassem na peregrinação.


Nesta segunda-feira um argentino que tinha 21 anos e estudava em um Yeshivá (escola talmúdica), foi enterrado em Jerusalém na presença de centenas de pessoas e do ministro do Interior, Arieh Deri. 

Os funerais das vítimas começaram na sexta-feira, poucas horas depois da tragédia. 

Entre os mortos estão 15 crianças e adolescentes.

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