Israel afirma que comandantes do Hezbollah morreram em bombardeios no Líbano
Embaixada diz que um dos alvos seria o responsável pela unidade de mísseis do grupo no sul do Líbano
Internacional|Rute Moraes, do R7, em Brasília
A Força Aérea de Israel matou diversos comandantes do grupo terrorista Hezbollah, no Líbano. Entre eles, estava Muhammad Ali Ismail, responsável pela unidade de mísseis do grupo no sul do Líbano. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (27) pela Embaixada de Israel.
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“A Força Aérea Israelense (IAF) atacou e eliminou o terrorista Muhammad Ali Ismail, Comandante da Unidade de Mísseis do Hezbollah no sul do Líbano, e seu vice, o terrorista Hussein Ahmad Ismail. Outros comandantes e operativos do Hezbollah também foram eliminados junto com eles”, informou em nota a embaixada.
Israel diz que Ismail coordenou diversos ataques terroristas contra o país, o que inclui o disparo de foguetes em direção ao território israelense e o lançamento de um míssil terra-terra em direção ao centro de Israel na quarta-feira (25).
A ação da força aérea israelense ocorre depois do assassinato do chefe da Força de Mísseis e Foguetes do Hezbollah, Ibrahim Muhammad Qabisi, e de outros comandantes classificados como “seniors”. Não há informações sobre quem seriam os demais coordenadores do grupo que foram assassinados.
“A IDF continuará a operar contra a organização terrorista Hezbollah e a atacar e eliminar terroristas seniors do Hezbollah”, finalizou a embaixada.
Líder do Hezbollah teria morrido
De acordo com jornais de Israel, o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, morreu depois de uma ofensiva aérea, nesta sexta-feira (27). A onda de ataques pretendia atingir a sede do grupo terrorista, ao sul de Beirute, no Líbano. O grupo, contudo, nega a morte do líder.
O Channel 12 afirmou que um alto funcionário israelense indicou sinais positivos de que a operação para matar Nasrallah foi bem-sucedida. Da mesma forma, um oficial israelense também confirmou ao The Jerusalem Post que o Nasrallalh foi um dos alvos do ataque. Mas o oficial não cravou a morte do líder: “É difícil acreditar que ele [Nasrallah] saiu vivo disso.”