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Israel afirma que Hamas e outros grupos utilizam escudos humanos

Porta-voz diz que Exército de Israel coloca esforços e recursos significativos para minimizar os danos aos civis

Internacional|Eugenio Goussinsky, do R7

Alvo é atingido na Faixa de Gaza
Alvo é atingido na Faixa de Gaza

Nos combates entre Israel e membros do Hamas, além de outros grupos na Faixa de Gaza, iniciados na última semana, o Exército de Israel tem como objetivo atacar alvos militares, buscando poupar civis, segundo declarações de porta-voz do Exército israelense, Roni Kaplan.

"O Exército de Israel coloca esforços e recursos significativos para minimizar os danos aos civis não envolvidos. Tomamos todas as precauções possíveis para mitigar os danos aos civis durante as atividades operacionais. Quando possível, fornecemos aviso prévio aos civis e para dar a eles tempo suficiente para evacuar o local e alertamos a população civil para ficar longe dos meios militares do Hamas em um momento de emergência, bem como durante a rotina", declarou Kaplan.

O porta-voz israelense afirmou que o Hamas e grupos considerados terroristas por Israel, Estados Unidos, entre outros, têm utilizado a estratégia de fazer de civis os chamados "escudos humanos", colocando alguns lançadores ou alvos militares próximos a escolas, hospitais e edificações habitadas por população civil.

"(A morte de civis) Isso não é infalível, pois nem sempre temos informações sobre a presença de civis, e o Hamas tenta causar danos a seus próprios civis. O Hamas e a Jihad Islâmica colocam os moradores de Gaza em perigo diretamente, também atirando contra civis israelenses de áreas povoadas, a fim de maximizar o potencial de danos colaterais. Eles violam o direito internacional duas vezes: primeiro, usando seus civis como escudos humanos e, segundo, atirando indiscriminadamente contra civis israelenses", observou.


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Os conflitos na região têm sido marcados por lançamento de foguetes de curto e longo alcance do Hamas e retaliações do Exército israelense, por meio de ataques com caças.

Tiveram início após conflitos entre árabes e judeus em uma região de Jerusalém Oriental, quando se iniciou o lançamento de mísseis desde a Faixa de Gaza.


Segundo o Exército israelense, já foram lançados mais de 3.250 mísseis desde a Faixa de Gaza a regiões com alta densidade populacional em Israel, que incluem Tel Aviv e Jerusalém. Na madrugada desta terça-feira (18), mísseis foram lançados na região Sul de Israel.

Os alvos de Israel, conforme afirma Kaplan, são comandantes de alta patente dos grupos; militantes; a infraestrutura, que inclui infraestrutura subterrânea, casas de militantes (comandantes de companhia e batalhão); lançadores e depósitos de munições.


"Enquanto o exército israelense faz todos os esforços necessários para evitar ferir civis não envolvidos, as organizações terroristas fazem tudo o que podem para disparar foguetes direcionados a áreas civis metropolitanas e densamente povoadas para desestabilizar a situação de segurança dos cidadãos israelenses, incluindo mulheres e crianças israelenses inocentes", disse.

Segundo ele, Israel não tem como investigar as informações dadas pelo ministério de Saúde de Gaza, em relação à morte de civis. Os lançamentos desde a Faixa de Gaza são, em sua maioria, interceptados pelo sistema Domo de Ferro de Israel. O total de mortos entre os palestinos é de mais de 200 e em Israel pelo menos 10 pessoas foram mortas.

Kaplan afirma que vários lançamentos de mísseis do Hamas acabam caindo na própria Faixa de Gaza.

"Eles têm a soberania lá (na Faixa de Gaza). O que podemos dizer é que, após análise, entendemos que 1 a cada 7 foguetes disparados pelo Hamas, ou seja 450 dos 3.250, caem na própria Faixa de Gaza, levando a casualidades que eles mesmos são responsáveis", observa.

O porta-voz também ressaltou que as operações de Israel não têm uma data para se encerrar.

"Como disse mais cedo o Chefe de Estado, Aviv Kochavi, a operação continuará pelo tempo que for necessário, até chegarmos aos nossos objetivos", completa.

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