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Israel afirma que Irã ajudou Hamas em ataques do dia 7 de outubro

Exército do Estado judeu destacou que Teerã auxiliou grupo terrorista com armas, treinamento e informações de inteligência

Internacional|Do R7


Terroristas do Hamas se escondem em Gaza
Terroristas do Hamas se escondem em Gaza

O Exército de Israel acusou nesta quarta-feira (25) o Irã de ter ajudado “diretamente” o grupo terrorista Hamas a realizar o ataque de 7 de outubro, que deixou 1.400 mortos e mais de 200 sequestrados.

“O Irã ajudou diretamente o Hamas antes do ataque com treinamento militar, fornecimento de equipamentos e armas, informações de inteligência e fundos”, disse o porta-voz do Exército israelense, Daniel Hagari, em entrevista coletiva.

Hagari frisou que o Irã ainda ajuda o grupo palestino que controla a Faixa de Gaza, fornecendo-lhe informações de inteligência e realizando ataques cibernéticos em diferentes partes do mundo contra Israel.

Esta é a acusação mais concreta que Israel fez até agora contra o Irã de apoiar o Hamas. Nos últimos dias, as autoridades israelenses alegaram que Teerã estava por trás do ataque de 7 de outubro, mas não especificaram como.


Hagari acrescentou que quando os aliados do Irã no Iraque, Iêmen e Líbano agem é sob ordens de Teerã e lembrou que as tropas israelenses atingiram cinco células “terroristas” libanesas nas últimas 24 horas, em referência ao Hezbollah.

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Ainda nesta quarta-feira, líderes dos grupos palestinos Hamas e Jihad Islâmica reuniram-se em Beirute com o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, cujo grupo é apoiado pelo Irã.

O Hezbollah explicou em comunicado que nessa reunião “foi decidido continuar com a coordenação e monitoração dos acontecimentos de forma diária e permanente” e também falaram sobre o que “as partes do Eixo da Resistência devem fazer nesta fase delicada para alcançar uma verdadeira vitória para a Resistência em Gaza e na Palestina."

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Esta quarta-feira marca o 19º dia de guerra entre Israel e o Hamas. Em retaliação ao ataque de 7 de outubro, as forças israelenses vêm bombardeando a Faixa de Gaza, onde já morreram quase 5.800 pessoas.

Um dia após o início do ataque do Hamas a Israel, iniciou-se também uma troca de tiros na fronteira norte, com o Líbano, entre o Exército israelense e o Hezbollah, que vive o seu maior momento de tensão desde 2006.

Estes confrontos deixaram pelo menos 55 mortos: seis em Israel — cinco soldados e um civil — e 49 no Líbano, incluindo oito civis — entre eles um cinegrafista da agência Reuters —, 35 membros do Hezbollah e seis membros de milícias palestinas.

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