Israel faz incursões terrestres no Líbano 'desde o início da guerra', revela Exército
Militares conduziram ‘operações específicas’ no sul do país para destruir infraestrutura do grupo terrorista Hezbollah
Internacional|Do R7
As FDI (Forças de Defesa de Israel) revelaram nesta terça-feira (1º) que conduziram “dezenas” de incursões terrestres no território libanês nos últimos meses. O objetivo, segundo o comunicado, era “neutralizar e destruir complexos de combate e armamentos do Hezbollah”, grupo terrorista que atua no país.
“Esta noite, estamos desclassificando uma série de operações das FDI conduzidas desde o início da guerra, com o objetivo de desmantelar a infraestrutura e as capacidades terroristas do Hezbollah na área da fronteira entre Israel e Líbano, como parte de nossos esforços para garantir que os moradores do norte de Israel possam retornar para suas casas em segurança, sem a ameaça do Hezbollah em suas portas”, afirmou o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari.
No ano passado, a milícia extremista rompeu o cessar-fogo com Israel que estava em vigor desde 2008, passando a lançar foguetes contra o norte de Israel como forma de apoio ao Hamas, responsável pelos ataques de 7 de outubro.
Com as hostilidades, milhares moradores de cidades próximas à fronteira com o Líbano foram forçados a sair de suas casas desde então. Agora, Israel quer devolvê-los aos seus lares.
“Os combatentes invadiram vilarejos e áreas densamente vegetadas, abriram entradas subterrâneas em alvos ao longo da fronteira, descobriram depósitos de armas, complexos de preparação para combatentes e mais. Durante as operações, as forças coletaram inteligência valiosa, destruíram e neutralizaram armas e complexos de forma sistemática, incluindo infraestruturas subterrâneas e armamentos avançados de fabricação iraniana”, dizem as Forças de Defesa de Israel.
Os militares israelenses atuaram no sul do Líbano em “200 noites” e “centenas de dias”, frisam as FDI.
“As forças expuseram, neutralizaram e destruíram complexos subterrâneos, atacaram milhares de alvos militares, depósitos de armas, dezenas de toneladas de explosivos, instalações de ativistas, quartéis-generais e mais. Parte dos armamentos foi levada para o território israelense.”