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Israel intensifica ações solidárias no Brasil em função da pandemia

Foram 20 ações de solidariedade no Estado de São Paulo em cerca de um ano; a mais recente ocorreu na última quarta-feira (30), em Guarulhos

Internacional|Eugenio Goussinsky, do R7

Consulado realiza evento em São Paulo
Consulado realiza evento em São Paulo Consulado realiza evento em São Paulo

Quando o brasileiro Oswaldo Aranha presidiu a Assembleia Geral da ONU que definiu pela partilha da Palestina, em novembro de 1947, ele ajudou a abrir caminho para a própria criação do Estado de Israel, meses depois.

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Israel passou por guerras, realizou descobertas, trouxe água para o deserto e também recebeu ajuda e reconhecimento. Inicialmente se consolidou por meio dos kibutzim, entidades originalmente agrícolas que deram ao país um de seus pilares para a sobrevivência: a cooperação.

Os kibutzim, com o tempo, tiveram alguns conceitos reformulados, mas a essência cooperativa ainda se manteve em vários setores do país. Desta maneira, em meio a momentos de dificuldades, o governo de Israel tem usado como política fortalecer as relações dipomáticas com vários países, por meio da cooperação.

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No Brasil, nestes tempos de pandemia, o Consulado de Israel em São Paulo e região Sul, realizou 20 ações de solidariedade no Estado de São Paulo, desde 2019, ano em que o cônsul Alon Lavi, 39 anos, assumiu a função. Também foram feitas “Lives” e "Webinars" e eventos com temáticas das culturas brasileira e israelense.

“Os desafios impostos com a pandemia tiveram impacto na vida de muitas pessoas ao redor do mundo. Solidariedade e cooperação têm sido valiosas atitudes para atravessar o momento. São Paulo - e todo o Brasil - são parceiros, amigos importantes e queridos para Israel. Poder contribuir de alguma maneira nos deixa felizes e nos aproxima ainda mais do povo brasileiro”, afirmou Lavi.

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O consulado estampou ainda o seu nome na camisa da Portuguesa, em forma de patrocínio, em jogo realizado em agosto, pela série A2 do Campeonato Paulista.

A mais recente iniciativa ocorreu na última quarta-feira (30), quando a entidade realizou a doação de 150 cestas básicas junto ao Fundo Social de Solidariedade da Prefeitura de Guarulhos.

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“Com o começo da pandemia, compreendemos quanto impacto essa crise sanitária teria na vida de tantas pessoas. Buscamos então intensificar nossas ações sociais ao longo do ano, alocando orçamento e esforços para contribuir com nossos parceiros locais. Ao longo do ano foram 20 ações, sendo 15 em decorrência da covid-19. Sabemos que há ainda muito o que fazer. Mas queremos estar próximos, somar a movimentos solidários e poder contribuir para diminuir um pouco o sofrimento de pessoas em vulnerabilidade social”, disse o cônsul.

Segundo ele, o objetivo foi integrar as ações à realidade brasileira, marcada por muitos problemas de desigualdade social, intensificados pela pandemia. Além de terem maior número de contaminados, as classes sociais mais baixas ficaram mais expostas à fome, em função do isolamento social.

"A desigualdade social é uma realidade em todo o mundo. Por isso, o Consulado de Israel sempre busca de alguma forma desenvolver ações sociais junto às comunidades nas quais estamos. O poder público e lideranças comunitárias locais têm sido importantes parceiros para o desenvolvimento de várias dessas ações. Como aconteceu nas comunidades de Paraisópolis, Heliópolis, Moinho, Luz e da Vila Prudente, em São Paulo, e em cidades como São Bernardo, Santo André e Guarulhos”, observou Lavi.

Em meio às turbulências que também viveu por causa da covid-19, Israel, por sua vez, contou com a colaboração de outros países.

Também visando à cooperação científica, Israel assinou acordos de paz com países árabes como os Emirados Árabes Unidos e o Bahrein, modificando boa parte da perspectiva, antes essencialmente beligerante, da região.

“Foram diversas atividades ao longo de 2020. Muitas delas migraram para as plataformas online, outras foram sendo desenvolvidas dentro dessa reviravolta que o mundo viveu. De tudo isso, o que podemos e queremos é seguir atravessando e levar esses aprendizados e experiências - muitas, dolorosas – mas que podem contribuir para trabalharmos para um mundo melhor”, completou Lavi.

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