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Israel mantém bombardeios na Faixa de Gaza na noite de Natal

"Não há alegria", lamenta popular após ataque no sul da do território palestino deixar ao menos 18 mortos

Internacional|Do R7, com agências internacionais

Noite de Natal em Gaza é marcada por guerra sem sinais de fim
Noite de Natal em Gaza é marcada por guerra sem sinais de fim Noite de Natal em Gaza é marcada por guerra sem sinais de fim

O Exército de Israel continuou os bombardeios à Faixa de Gaza neste domingo (24). A ação foi confirmada pelo grupo terrorista Hamas, que relata muitas mortes no ataque, e, uma noite de Natal marcada por uma guerra sem sinais de fim.

Em Belém, na Cisjordânia ocupada, a prefeitura suspendeu a maioria das festividades e as ruas, que costumam ficar lotadas nesta época, estavam quase desertas.

O movimento terrorista palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza, afirmou na manhã desta segunda-feira (25) que um bombardeio israelense deixou pelo menos 18 mortos em Khan Yunis, no sul deste território sitiado.

Fadi Sayegh é um cristão palestino que passou a véspera de Natal no hospital Khan Younis para fazer diálise e disse que não vai comemorar o Natal este ano. "Não há alegria. Não há árvore de Natal, nem enfeites. Não há jantar em família e nem celebração", lamentou. "Rezo para que esta guerra termine logo."

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O conflito eclodiu há 80 dias, em 7 de outubro, depois que terroristas do Hamas lançaram um ataque surpresa em Israel que deixou cerca de 1.140 mortos, a maioria civis Os comandos do movimento também sequestraram cerca de 240 pessoas e 129 permanecem cativas em Gaza, segundo as autoridades israelenses.

Em resposta, Israel prometeu “aniquilar” o Hamas e lançou uma ofensiva terrestre e aérea que deixou 20.424 mortos em Gaza, segundo o movimento islâmico que governa sozinho este território palestiniano desde 2007.

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Atentados na véspera de Natal

O Ministério da Saúde do Hamas informou no domingo que pelo menos 70 pessoas foram mortas por um bombardeio israelense que atingiu o campo de refugiados de Al Maghazi, no centro da Faixa de Gaza. Os militares israelenses que estão “investigando” este “incidente”.

O porta-voz da autoridade de saúde, Ashraf al-Qudra, disse que o número de mortos provavelmente aumentará porque havia muitas famílias na área no momento do bombardeio. O Hamas afirma que outras dez pessoas foram mortas no campo de Jabalia, no norte de Gaza.

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A guerra causou uma devastação generalizada em vastas áreas de Gaza e os seus 2,4 milhões de habitantes sofrem com a escassez de água, alimentos, combustível e medicamentos devido ao cerco imposto por Israel dois dias após o ataque do Hamas. Desde então, a população depende desesperadamente do influxo de ajuda humanitária.

Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), 80% da população foi deslocada pela guerra, e muitos fugiram para o sul deste estreito território de 362 km² e agora subsistem em tendas, expostos ao frio.

O chefe da agência da ONU para os refugiados. Filippo Grandi, afirmou que “a única saída é um cessar-fogo humanitário”. Já o diretor da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom Ghebreyesus, lamenta “a destruição do sistema de saúde de Gaza”, que descreveu como “uma tragédia”.

"Não há outra opção"

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou neste domingo (24) que seu país paga “um preço alto pela guerra”, mas disse: “Não há escolha a não ser continuar lutando”. “A guerra será longa”, alertou.

O exército israelita reportou esta segunda-feira a morte de mais dois soldados, elevando para 17 o número de vítimas sofridas desde sexta-feira. No total, 156 militares israelitas foram mortos desde o início da ofensiva terrestre de Israel na Faixa de Gaza, no final de outubro.

Dois palestinos detidos em Gaza por soldados israelenses relataram no domingo que sofreram tortura, acusação corroborada por um médico e negada pelo exército.

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