Israel mata terrorista do Hamas que mantinha mil pessoas como reféns em hospital de Gaza
Ahmed Siam usava moradores e pacientes do centro de saúde Rantisi como escudos humanos e os impedia de viajar para o sul
Internacional|Do R7, com R7
As Forças de Defesa de Israel informaram, neste sábado (11), que mataram Ahmed Siam, terrorista do Hamas responsável por manter aproximadamente mil residentes e pacientes de Gaza como reféns no hospital Rantisi. Israel mantém uma resposta militar, iniciada em 7 de outubro, quando os terroristas do Hamas invadiram seu território e mataram cerca de 1.200 pessoas.
Além disso, o extremista impedia a saída deles em direção ao sul, onde a ameaça é menor. Segundo os israelenses, Siam comandava a Companhia Naser Radwan, do Hamas, e usava civis de Gaza como escudos humanos para fins terroristas.
Apelo sobre bombardeios
Os apelos à contenção de Israel em Gaza se multiplicam, neste sábado (11), diante da intensificação dos combates entre seu Exército e os terroristas do Hamas em torno dos hospitais do território palestino, nos quais milhares de pessoas se refugiam dos bombardeios.
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), metade dos 36 hospitais de Gaza "não funciona mais", na quinta semana do conflito deflagrado pelo ataque sem precedentes dos terroristas.
O hospital Al-Shifa, na cidade de Gaza, o mais importante do território, foi alvo de ataques, segundo seu diretor, Mohammed Abu Salmiya.
"Al-Shifa foi alvo, durante toda a noite, de intensos disparos de artilharia, assim como outros hospitais da cidade", declarou Salmiya neste sábado, acrescentando que, por causa disso, as ambulâncias não conseguiram buscar "dezenas de mortos" e "centenas de feridos".
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O Hamas afirmou que "uma pessoa morreu e muitas outras ficaram feridas" em ataques contra esse centro na manhã deste sábado, depois que 13 faleceram em um bombardeio lançado contra esse hospital no dia anterior, segundo o movimento.
O Exército de Israel não comentou essas acusações, mas afirmou que matará os combatentes do Hamas que forem vistos "atirando de hospitais". À noite, disse ainda que eliminou "cerca de 150 terroristas".
O Ministério israelense das Relações Exteriores revisou para baixo o balanço do ataque do Hamas em 7 de outubro, de 1.400 para 1.200 mortos, em sua maioria civis, sem dar explicações para a mudança.
Os bombardeios e a operação terrestre lançada em represália por Israel deixaram mais de 11 mil mortos na Faixa de Gaza, incluindo mais de 4.500 crianças, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.