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Israel mata um dos líderes da Jihad Islâmica na Faixa de Gaza

Ataque aéreo deixou outras sete pessoas mortas, inclusive uma criança de 5 anos, e feriu mais de 40 em um prédio residencial

Internacional|Do R7

Ataque aéreo israelense na Faixa de Gaza atingiu um prédio residencial
Ataque aéreo israelense na Faixa de Gaza atingiu um prédio residencial

O Exército de Israel matou nesta sexta-feira (5) o segundo principal líder do grupo Jihad Islâmica Palestina na Faixa de Gaza durante um ataque aéreo a um prédio residencial que deixou ao menos outras sete pessoas mortas e mais de 40 feridas.

Fontes de serviços médicos e de segurança palestinos em Gaza confirmaram a morte de Taysir al-Jabari, líder do braço armado da Jihad Islâmica no centro e no norte da Faixa de Gaza, que chefiou a unidade responsável pelo lançamento de foguetes em direção a Israel.

O Ministério da Saúde da Palestina disse que uma menina de 5 anos também morreu no ataque.

Outras fontes palestinas em Gaza também afirmaram que no edifício residencial atingido, localizado no centro da cidade de Gaza, funcionam escritórios de imprensa e de organizações não governamentais.


O assassinato de Al-Jabari ocorreu em meio a uma ofensiva do Exército israelense lançada hoje contra alvos do grupo palestino no enclave e em um pico de tensão após a prisão, ocorrida na última segunda-feira, de outro dirigente do grupo na Cisjordânia.

Em breve comunicado, o Exército anunciou o início de uma operação contra o grupo islâmico, que nesta semana ameaçou realizar ataques de retaliação após a prisão desse outro líder, desencadeando um reforço das tropas israelenses na fronteira de Gaza e um estado de alerta sobre possíveis disparos de foguetes.


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Durante vários dias, Israel manteve os postos de fronteira com a Faixa de Gaza fechados, assim como várias estradas nas comunidades israelenses que fazem fronteira com o enclave.

Após o bombardeio, que, de acordo com fontes palestinas, atingiu múltiplos alvos em várias cidades de Gaza, o Exército ordenou a suspensão de quase todas as atividades em comunidades próximas à fronteira e a implantação de medidas de proteção em áreas vizinhas a elas.

Essas medidas incluem uma interrupção de aulas em escolas e um limite na capacidade de ocupação de lugares públicos, que não pode passar de dez pessoas em espaços fechados até pelo menos amanhã à tarde.

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