Shaylee Atary conseguiu salvar a filha, mas o marido foi assassinado pelos terroristas do Hamas
ReproduçãoA israelense Shaylee Atary fez um relato, nesta terça-feira (17), sobre o que testemunhou no dia em que os terroristas do Hamas invadiram a casa de sua família, em 7 de outubro.
Ela e a família conseguiram se trancar em um abrigo construído em um dos cômodos, mas perceberam que estavam cercados por muitos terroristas do Hamas.
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Em meio à tensão, Shaylee conta que precisou consolar e tranquilizar a criança. Ela disse para a filha que eles não morreriam e todos se salvariam. Momentos depois, o marido tentou proteger as duas e foi morto. "Ele sacrificou a própria vida para nos salvar", diz a israelense.
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Shaylee conseguiu sair de casa e fugir com a criança nos braços, mas os terroristas continuaram atirando nelas e correndo atrás das duas.
"Nós estávamos sendo caçadas", conta a mulher, que buscava um abrigo logo após o marido ter sido assassinado.
A israelense encontrou um local para ficar, mas a filha começou a chorar de fome, e ela precisou ser acolhida por uma família para não chamar a atenção dos terroristas.
Ela ficou 27 horas escondida, sem água nem comida, até ser encontrada pelos soldados do Exército de Israel.
Shaylee compara a ação do Hamas com o Holocausto, o assassinato em massa de judeus na Segunda Guerra Mundial.
"Não era uma guerra ainda. O que aconteceu foi um massacre”, diz Shaylee.
Ela recorda que viu várias pessoas mortas de forma cruel e corpos esquartejados por toda parte.