Itália: morte de prostitutas levanta hipótese de assassino em série

Duas vítimas chinesas e uma colombiana foram encontradas com ferimentos na cabeça e sinais de esfaqueamento, em Roma

17/11/2022 - 17h11 (Atualizado em 19/02/2024 - 22h09)

O assassinato nesta quinta-feira (17) de três prostitutas, incluindo uma sul-americana, cujos corpos foram encontrados em um bairro residencial de Roma, a capital da Itália, soou o alarme na cidade.

As três vítimas foram mortas a facadas, segundo a imprensa italiana. Os jornais Il Messaggero e La Repubblica chegaram a alertar para a presença de um possível "assassino em série" na capital italiana.

Os corpos de duas das vítimas, ambas de nacionalidade chinesa, foram encontrados no fim da manhã em um edifício do bairro de Prati, um dos mais exclusivos de Roma.

O corpo da sul-americana, que o jornal Il Corriere della Sera identifica como colombiana, foi encontrado em um apartamento no mesmo bairro, uma hora depois, com uma facada no abdômen, informou a polícia à AFP.

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As três eram "provavelmente profissionais do sexo", disseram os agentes.

O corpo nu de uma das chinesas foi descoberto por um vizinho do lado de fora de um apartamento. A mulher, de 40 anos, sofreu ferimentos na cabeça e no estômago, segundo a imprensa.

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Ao chegarem, os policiais encontraram o corpo da segunda vítima. Ninguém no prédio ouviu gritos, segundo os vizinhos.

"Todo mundo sabia que havia um bordel ali, porque dava para ver as pessoas chegando até às 2h da manhã", revelou um morador do prédio.

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A vítima colombiana era uma mulher transgênero de 65 anos, cujo corpo foi descoberto por um amigo, segundo o Corriere della Sera.

A polícia investiga os registros telefônicos das vítimas para saber se há ligação entre elas e analisa as câmeras de segurança da região, conhecida como "bairro dos advogados", por ser próxima a um tribunal.

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*Estagiária do R7, sob supervisão de Pablo Marques

1. Luis Garavito

Também conhecido como "La Bestia" (A Besta, em tradução livre), o assassino em série Luis Garavito foi responsável pela morte de 138 pessoas, entre 1992 e 1999, na Colômbia, no Equador e na Venezuela. O número de vítimas, porém, pode chegar a 300. De origem colombiana, Garavito também estuprava e abusava de crianças e pré-adolescentes, seu principal alvo, e cometia necrofilia, quando pratica relações sexuais com cadáveres. A sentença do criminoso soma 1.853 anos de prisão, a mais longa em toda a história da Colômbia

3. Daniel Camargo Barbosa

O colombiano Daniel Barbosa estuprou e matou de 150 a 180 meninas na Colômbia e no Equador, entre os anos de 1974 e 1986, mas só foi condenado pela morte de 72. Em 1973, ele foi detido no Brasil por não possuir documentos e deportado para a Colômbia. Após prisões, fugas e sumiços, o que incluiu a notícia falsa de que ele havia sido devorado por tubarões, em 1994, ele foi morto na cadeia pelo sobrinho de uma de suas vítimas

4. Pedro Rodrigues Filho

Mais conhecido como "Pedrinho Matador", o assassino Pedro Rodrigues Filho é o assassino em série brasileiro com o maior número de vítimas de que se tem notícia. Ele foi oficialmente condenado a mais de 400 anos de prisão por matar 71 pessoas, mas alega ter assassinado mais de 100. O primeiro homicídio cometido por ele foi do vice-prefeito de Alfenas (MG), quando o criminoso tinha apenas 14 anos. Ele está em liberdade desde 2018, após ficar preso por 42 anos, e se diz arrependido dos crimes

5. Javed Iqbal

O paquistanês Javed Iqbal matou, em 1998 e 1999, entre 75 e 100 crianças e jovens, com idade de 6 a 16 anos. O criminoso abusava sexualmente das vítimas, estrangulava, esquartejava e dissolvia os corpos em ácido para esconder as evidências. Iqbal foi detido em 1999 após enviar uma carta para a polícia e outra ao jornal local confessando os assassinatos e foi condenado à morte pelos mesmos meios que matou suas vítimas. Apesar disso, a execução nunca se concretizou pois ele cometeu suicídio enquanto estava na prisão

6. Gary Ridgway

Chamado de "Green River Killer" ( "O Assassino do Rio Verde", em tradução livre), Gary Ridgway foi inicialmente condenado por 48 casos de assassinato, mas, para evitar a pena de morte, confessou mais de 70 homicídios, ocorridos entre 1980 e 1990. As vítimas eram sempre mulheres, principalmente adolescentes vulneráveis e prostitutas. As primeiras cinco vítimas foram encontradas perto do Rio Verde, onde eram jogadas após serem estranguladas, o que justifica o apelido. Em dezembro de 2003, ele recebeu 48 sentenças de prisão perpétua, sem possibilidade de condicional

7. Mikhail Popkov

Também conhecido como "Lobisomem" ou "Maníaco de Angarsk", Mikhail Popkov está entre os principais serial killers da Rússia. Entre 1992 e 2010, ele estuprou e matou dezenas de mulheres, a maioria delas prostitutas ou jovens embriagadas. Popkov trabalhou como segurança privado e policial, o que fez com que ele fosse capturado após a realização de testes de DNA em mais de 3.000 policiais e ex-policiais. Assim, em 2015, o assassino foi condenado à prisão perpétua

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