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Itália terá 3 fases de risco e toque de recolher para frear covid-19

Governo deve aprovar em breve novo decreto com medidas mais severas para conter a segunda onda de propagação do novo coronavírus

Internacional|Da EFE

Governo de Giuseppe Conte tenta aprovar novo plano contra a covid-19
Governo de Giuseppe Conte tenta aprovar novo plano contra a covid-19

O governo da Itália aprovará nas próximas horas um novo decreto para frear a pandemia do novo coronavírus que estabelecerá três fases de risco para as regiões com base no seu nível de contágio e, a nível nacional, um toque de recolher obrigatório, com fechamento de museus e shoppings nos fins de semana.

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O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, explicou nesta segunda-feira essas questões durante comparecimento à Câmara dos Deputados, onde mencionou as medidas que seu governo pretende aprovar.

Ele fará essa apresentação também no Senado e as duas casas votarão as propostas para que o Conselho de Ministros aprove o decreto nas próximas horas e que possa entrar em vigor até amanhã.


O que está no decreto?

O decreto distinguirá três áreas correspondentes a cenários de risco individuais e a transição de uma região para uma fase ou outra, em que uma ou outra medida mais ou menos severa será aplicada, após aprovação do Ministério da Saúde italiano e dependerá de sua "proporção de risco".

Desta forma, explicou Conte, as regiões com menos casos serão impedidas de tomar medidas excessivas, que são necessárias para aquelas com mais infecções.


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Ele não especificou as restrições específicas das regiões, pois afirmou que o governo ainda está em diálogo com as autoridades regionais, e citou aquelas que serão aprovadas a nível nacional.

"Para todo o território nacional, onde são indicados elevados níveis de risco, queremos intervir apenas com algumas medidas específicas que ajudem a reforçar o plano de contenção do contágio, que já estamos perseguindo com os três decretos (aprovados nos últimos meses), principalmente o último", frisou.


"Planejamos fechar todos os shoppings nos feriados e no dia anterior, com exceção de farmácias, lojas de alimentos e tabacarias", acrescentou.

No último decreto, do dia 26 de outubro, foram fechados cinemas, teatros e outras atividades como bingos, e em com esta iniciativa, o governo decidiu fechar as portas de "museus e exposições" e também qualquer "espaço de apostas".

O objetivo é reduzir a capacidade das instalações públicos locais para 50% e limitar "os movimentos de e para regiões que apresentam elevada taxa de risco, a menos que se justifique por razões de trabalho, estudo, saúde ou situação de necessidade".

Haverá também toque de recolher obrigatório, mas Conte não indicou a hora em que vai começar, mas se limitou a apontar que será a partir do "final da tarde", e que pode ser evitado por motivos justificados de trabalho, estudo, saúde ou urgência.

Finalmente, ele também propôs que os alunos do segundo ano do ensino médio tivessem aulas remotas.

A intenção é frear os casos em um país que já acumula 709.335 infecções pelo novo coronavírus desde fevereiro, quando teve início a emergência nacional.

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