Logo R7.com
Logo do PlayPlus

'Jack, o Estripador' russo: culpado pelo assassinato de 19 mulheres

Ex-policial Evgeny Chuplinsky admitiu que matou pelo menos 19 mulheres entre 1998 e 2005 na Sibéria e foi considerado culpado; pena ainda não saiu

Internacional|Fábio Fleury, do R7, com agências internacionais

'Jack, o Estripador' russo: Evgeny Chuplinsky matou pelo menos 19 mulheres
'Jack, o Estripador' russo: Evgeny Chuplinsky matou pelo menos 19 mulheres

Chamado pela imprensa de 'Jack, o Estripador' russo, o ex-policial Evgeny Chuplinsky, 52, foi considerado culpado por 19 assassinatos de mulheres na cidade de Novosibirsk, na Sibéria. A decisão unânime do júri saiu na última quinta-feira (1º).

Segundo a imprensa local, a pena que será dada ao assassino será conhecida nos próximos dias. A acusação pediu prisão perpétua. Durante o julgamento, ele detalhou suas práticas e contou como matava suas vítimas.

Alvo eram prostitutas

As 19 mulheres tinham entre 18 e 31 anos e trabalhavam ou frequentavam uma área de Novosibirsk conhecida como um ponto de prostituição. Em seu depoimento, Chuplinsky disse que sua intenção era 'limpar o mundo' da sujeira que elas produziam.


O modus operandi de Chuplinsky era sempre o mesmo. Ele abordava as vítimas, fazia amizade com elas, convidava para passeios, ocasionalmente fazia sexo com elas, depois as sufocava até a morte. As informações são do jornal Siberian Times.

Depois de mortas, ele cortava fora os seios das vítimas e desmembrava os corpos. Ainda na ativa, ele tentava despistar os colegas da polícia inscrevendo símbolos satânicos nos pedaços das vítimas, antes de atirá-los em lixões e terrenos baldios por toda Novosibirsk.


Vida dupla

Chuplinsky era considerado um homem acima de qualquer suspeita. Amigos e familiares o descreviam como 'o marido perfeito' e um 'homem de família'.


Sua esposa, Vera, é uma dentista muito respeitada na cidade siberiana, e disse no julgamento que jamais suspeitou da vida dupla do marido.

Depois de deixar a polícia, ele trabalhou como taxista em Novosibirsk e na construção civil, sem jamais levantar suspeitas.

Pego pela tecnologia

Os crimes pelos quais Chuplinsky foi preso aconteceram entre os anos de 1998 e 2005, e a prisão só foi possível graças ao aprimoramento do processo de identificação de DNA.

Durante os vários anos de investigações, a polícia da Sibéria solicitou exames de DNA por parte de cerca de 5 mil homens na região, interrogou 8 mil testemunhas e realizou mais de 300 análises periciais.

Chuplinsky é o segundo ex-policial russo condenado por assassinatos em série nos últimos anos. Em 2015, Mikhail Popkov, conhecido como 'O Lobisomem' de Angarsk, foi considerado culpado por 22 mortes de mulheres.

Confira um pouco da história de Popkov na galeria abaixo

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.