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Japão atinge recorde de 54 mil idosos com 100 anos

Internacional|Do R7

Tóquio, 15 set (EFE).- O Japão atingiu neste domingo (data local) um novo recorde de longevidade de sua população, já que o número de pessoas de cem ou mais anos superou os 54 mil, um aumento de mais de 5,5% em relação ao ano anterior. Segundo o Ministério da Saúde, o total de centenários japoneses chega a 54.397, 3.021 mais do que os registrados nesta mesma data de 2012 e representa uma proporção de 42,66 por cada 100 mil habitantes. As mulheres continuam sendo de longe as mais longevas no Japão, já que as de cem ou mais anos superam 47.600, 87,5% do total, enquanto os homens não chegam a 6.800. Os números divulgados pelo Ministério representam uma estimativa elaborada no dia 1º de setembro levando em conta o número de pessoas que completariam neste domingo cem ou mais anos, de acordo com os registros de todo o país. A publicação dos dados coincide com a comemoração na segunda-feira do Dia do Respeito aos Anciãos, festa nacional em um país cuja população é a mais longeva do planeta. O número de pessoas centenárias aumentou de maneira considerável nas últimas cinco décadas, já que em 1963 os maiores de cem anos eram apenas 153. Foi em 1998 que chegou pela primeira vez aos 10 mil para alcançar de maneira surpreendente os 30 mil em 2007 e superar os 50 mil no ano passado, segundo os dados divulgados pelo Ministério da Saúde. A expectativa média de vida no Japão segundo dados de 2012 é de 86,41 anos para as mulheres e 79,94 anos para os homens. Em agosto passado, o Governo revelou que o número de pessoas de mais de 65 anos tinha superado pela primeira vez os 30 milhões, o que representa quase um quarto dos 126 milhões de habitantes do Japão. O envelhecimento da população é um dos grandes problemas para o futuro do país, já que se estima que cerca de 40% de seus cidadãos terão mais de 65 anos até o ano de 2060. O aumento do número de pessoas idosas se mostra como um difícil cenário para o sistema de seguridade social da terceira maior economia do mundo, que deverá poder garantir a força de seu sistema de saúde e de previdência diante da queda da idade produtiva. EFE raa/ma

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