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Japão: Universidade de Medicina teria reduzido notas de mulheres

Esquema teria se iniciado em 2011, depois de a entidade verificar uma intensa alta do número de candidatas admitidas no ano anterior

Internacional|Eugenio Goussinsky, do R7, com agências

Ministério da Educação investiga o caso
Ministério da Educação investiga o caso

A Universidade de Medicina de Tóquio tornou-se suspeita de reduzir as notas das mulheres nos exames de admissão, para manter em torno de 30% a proporção de alunas na instituição.

O esquema envolveria fraude na pontuação na primeira fase em provas de múltipla escolha. A redução de número de mulheres admitidas seria de 20%.

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O esquema teria se iniciado em 2011, depois de a entidade verificar uma intensa alta do número de candidatas admitidas no ano anterior, quando 40% dos estudantes aprovados foram mulheres, contra 20% em 2009.


A suspeita surgiu a partir de uma investigação de um escândalo envolvendo um funcionário da instituição e um do Ministério da Educação, que teria negociado o favorecimento ao seu filho, segundo o jornal Yomiuri Shimbun.

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O Ministério da Educação está investigando o caso, que teria sido motivado pela crença de que as mulheres deixam de exercer a medicina no momento em que se tornam mães e esposas e, seguindo tradições culturais, ganham outras atribuições.

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