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Jihad Islâmica palestina confirma trégua com Israel após 41 mortes

Grupo diz que chegou a um acordo graças à mediação do Egito, após três dias de confrontos sangrentos na Faixa de Gaza

Internacional|Do R7

Confrontos começaram na sexta-feira e deixaram 41 mortos
Confrontos começaram na sexta-feira e deixaram 41 mortos

O grupo Jihad Islâmica confirmou neste domingo (7) que chegou a um acordo para uma trégua com Israel graças à mediação do Egito, após três dias de confrontos sangrentos na Faixa de Gaza que deixaram pelo menos 41 palestinos mortos.

"Foi concluído há pouco um acordo de trégua egípcio, que inclui o compromisso do Egito de agir em favor da libertação de dois prisioneiros, (Basem) Al Saadi e (Khalil) Awawdeh", disse em um comunicado Mohamed Al Hindi, chefe do braço político da Jihad Islâmica.

O Exército de Israel começou os bombardeios no território na sexta-feira (5) e alegou que os ataques são direcionados para locais de fabricação de armas da Jihad Islâmica, um grupo alinhado ao movimento Hamas, que governa a região mas geralmente atua de forma independente.

Os ataques mataram na sexta-feira Tayseer al Jabari "Abu Mahmud", um dos principais líderes da organização, que está na lista de grupos terroristas dos Estados Unidos e da União Europeia.


Em represália, o braço armado da Jihad Islâmica lançou mais de cem foguetes contra Israel, afirmando que era uma "resposta inicial".

Israel havia advertido no sábado (6) que os bombardeios contra a organização Jihad Islâmica na Faixa de Gaza poderim durar uma semana, no segundo dia da escalada mais grave de violência no território palestino desde a guerra de maio do ano passado.

O Exército "se prepara atualmente para uma operação de uma semana", afirmou um porta-voz militar. "Atualmente não há negociações para um cessar-fogo", acrescentou.

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