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Johnson acusa Rússia de 'crime de guerra' e pede a membros da ONU que exijam a retirada de tropas

Declaração ocorre antes de votação na Assembleia-Geral das Nações Unidas marcada para esta tarde em Nova York

Internacional|Do R7

O primeiro-ministro britânico Boris Johnson fala durante debate no Parlamento em Londres
O primeiro-ministro britânico Boris Johnson fala durante debate no Parlamento em Londres

O primeiro-ministro britânico Boris Johnson chamou o presidente russo Vladimir Putin de criminoso de guerra e pediu aos Estados-membros da ONU, nesta quarta-feira (2), que condenem a invasão da Ucrânia pela Rússia.

Johnson deu essas declarações na Câmara dos Comuns, em Londres, na presença do embaixador ucraniano Vadym Prystaïko, aplaudido de pé pelos deputados.

"O que vimos do regime de Vladimir Putin, no uso das munições que já lançou sobre civis inocentes, na minha opinião, já se qualifica plenamente como um crime de guerra", alegou o primeiro-ministro.

O governo britânico adverte há dias que Putin e seus comandantes podem ser processados pelo Tribunal Penal Internacional de Haia, que já abriu uma investigação sobre a invasão da Ucrânia.


Antes de uma votação na Assembleia-Geral das Nações Unidas, marcada para esta tarde em Nova York, Johnson convocou seus membros a pedirem a retirada das tropas russas.

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"A Assembleia-Geral da ONU votará mais tarde hoje, e pedimos a todas as nações que se unam a nós para condenar a Rússia e exigir de Putin que leve seus tanques de volta para casa", insistiu.

"Se, em vez disso, Putin redobrar seus esforços, continuaremos aumentando a pressão econômica", acrescentou Johnson.

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