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Johnson voltará a propor eleições antecipadas na segunda-feira (9)

Primeira tentativa foi frustrada pela oposição, que recusará solicitação até que projeto de lei para vetar Brexit sem acordo supere os trâmites parlamentares

Internacional|Da EFE

Boris Johnson necessita do apoio de dois terços da câmara
Boris Johnson necessita do apoio de dois terços da câmara

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, voltará a pedir o apoio do Parlamento para convocar eleições antecipadas na próxima semana, de acordo com revelação feita pelo líder conservador na Câmara dos Comuns, Jacob Rees-Mogg, nesta quinta-feria (5).

Uma primeira tentativa para antecipação do pleito, ocorrida nesta quarta-feira à noite, foi frustrada pelos deputados da oposição, que recusam aceitar a solicitação de Johnson até que o projeto de lei para vetar um Brexit sem acordo tenha superado todos os trâmites parlamentares.

Para conseguir antecipar as eleições, Boris Johnson necessita do apoio de dois terços da câmara, de modo que o Partido Trabalhista tem o veto em suas mãos.

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A câmara já deu aval para uma legislação que forçaria ao governo a pedir uma prorrogação do Brexit caso não alcance um acordo com a União Europeia, mas o texto ainda deve passar pela Câmara dos Lordes.


Espera-se que o projeto supere todos os empecilhos na próxima segunda-feira, quando a rainha Elizabeth II pode assinar o texto para que entre em vigor.

O líder trabalhista, Jeremy Corbyn, sugeriu no Parlamento que apoiará a proposta do primeiro-ministro, mas deseja que as eleições ocorram no próximo dia 15 de outubro.


"Deixemos que esta lei seja aprovada e receba o consentimento real. Então apoiaremos uma eleição, para não protagonizarmos um acordo fora da União Europeia", afirmou Corbyn.

Ao apresentar o programa de sessões para a próxima semana na Câmara dos Comuns, Rees-Mogg revelou que o governo adicionou uma nova moção para solicitar uma antecipação das eleições.

Johnson partiria como favorito em um possível novo pleito. De acordo com uma pesquisa publicada esta semana pela assinatura "YouGov", os conservadores obteriam 35% dos votos, já os trabalhistas ficariam com 25%, os liberal-democratas com 16% e o Partido Brexit ficando com 11%.

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