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Jornalista francês é morto nos arredores de Severodonetsk, na Ucrânia

Frédéric Leclerc-Imhoff, de 32 anos, era cinegrafista da rede BFMTV e estava pela segunda vez trabalhando no país

Internacional|

Frédéric Leclerc-Imhoff, de 32 anos, morreu enquanto cobria uma retirada de civis na Ucrânia
Frédéric Leclerc-Imhoff, de 32 anos, morreu enquanto cobria uma retirada de civis na Ucrânia Frédéric Leclerc-Imhoff, de 32 anos, morreu enquanto cobria uma retirada de civis na Ucrânia

Um jornalista francês morreu nesta segunda-feira (30), na Ucrânia, em um "bombardeio russo", enquanto cobria uma operação de retirada de civis nos arredores de Severodonetsk, anunciaram as autoridades francesas, que pediram uma "investigação transparente".

"Um bombardeio russo contra uma operação humanitária matou Frédéric Leclerc-Imhoff, enquanto ele exercia seu dever de informar", tuitou a chanceler francesa, Catherine Colonna, que visitou Kiev nesta segunda-feira e denunciou "um duplo crime", contra um comboio humanitário e um jornalista.

O presidente da França, Emmanuel Macron, prestou homenagens e expressou condolências à família, colegas e amigos do repórter de 32 anos que "estava na Ucrânia para mostrar a realidade da guerra" e foi "ferido mortalmente".

Leclerc-Imhoff trabalhava como cinegrafista para a rede BFMTV, junto com o jornalista Maxime Bradstaetter, que ficou "levemente ferido", indicou a televisão privada. A guia ucraniana que os acompanhava, Oksana Leuta, saiu ilesa.

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Os fatos ocorreram nas proximidades de Severodonetsk, no leste de Ucrânia, onde as forças russas aumentaram sua pressão nos últimos dias, após o lançamento de uma ofensiva militar em 24 de fevereiro.

A BFMTV confirmou que seu cinegrafista foi atingido por "estilhaços enquanto acompanhava uma operação humanitária", informou. Foi a segunda missão na Ucrânia do jornalista, que trabalhava para o canal havia seis anos.

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A ministra das Relações Exteriores exigiu uma "investigação transparente o mais rápido possível para esclarecer as circunstâncias" da morte e destacou a importância da "liberdade de imprensa" no mundo.

A diretora-geral da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), Audrey Azoulay, condenou a morte de Leclerc-Imhoff e pediu uma investigação "para que os autores desse crime sejam identificados e procurados pela Justiça".

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"Os jornalistas que trabalham diariamente na Ucrânia para nos informar sobre a realidade da guerra devem ser protegidos dos ataques", afirmou Azoulay em nota.

Ao menos oito jornalistas morreram na Ucrânia desde o início da invasão, segundo uma contagem da ONG Repórteres sem Fronteiras.

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