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Jornalistas presos em Mianmar: testemunha não aparece para depor

Major Tin Win Maung não compareceu ao julgamento de repórteres da Reuters pois estaria investigando 'dois casos' no centro do país

Internacional|Do R7

Testemunha é um dos oficiais envolvidos no inquérito
Testemunha é um dos oficiais envolvidos no inquérito

Um investigador de polícia de Mianmar não compareceu a um tribunal na terça-feira (12) para depor como testemunha de acusação contra dois repórteres da Reuters que foram presos em dezembro e acusados de posse de documentos confidenciais do governo.

O capitão de polícia Myo Lwin, um dos dois policiais que escoltaram os jornalistas ao tribunal, disse que o major Tin Win Maung, importante testemunha da polícia, não estava presente porque está "investigando dois casos" no centro de Mianmar.

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O major de polícia é um dos oficiais de alto escalão envolvidos no inquérito dos jornalistas, depois que eles foram presos no dia 12 de dezembro. Os repórteres Wa Lone, de 32 anos, e Kyaw Soe Oo, de 28, estão presos há seis meses.

"Seis meses é muito tempo, mas nós não estamos deprimidos... Eles não podem nos destruir", disse Wa Lone depois que os procedimentos foram rapidamente interrompidos. "Eu sempre serei um jornalista."

Em um caso que se tornou um marco para a liberdade de imprensa, o tribunal em Yangon tem realizado audiências desde janeiro para decidir se Wa Lone e Kyaw Soe Oo serão julgados sob a Lei de Segredos Oficiais, que data da era colonial do país e prevê pena máxima de 14 anos de prisão.

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