Jovem que diz ser Madeleine McCann foge para os EUA após receber ameaça de morte
Uma mensagem enviada pelas redes sociais afirma que há uma recompensa de R$ 185 mil para quem assassiná-la
Internacional|Larissa Crippa*, do R7
Julia Faustyna foi levada aos Estados Unidos pela detetive particular Fia Johansson após ter recebido ameaças de morte. A jovem, que acredita ser Madeleine McCann, viva na Polônia quando decidiu questionar sua real identidade.
A história que ela compartilhou nas redes ganhou visibilidade, e Julia passou a receber tanto mensagens de quem acredita que ela seja a garota que desapareceu em 2007 durante uma viagem em família quanto críticas e intimidações.
A jovem recebeu mensagens de um desconhecido que afirmava existir uma recompensa de 30 mil libras, cerca de R$ 185 mil, pela "cabeça dela".
Por causa de situação de exposição e risco, Fia decidiu tirá-la da Polônia e encontrar um lugar para que as polonesa morasse, em território americano.
Em um vídeo postado no Instagram, Julia aparece dizendo que está se sentindo "como um anjo" agora que está em solo americano e agradece ao país pela sensação de segurança.
Fia disse ao tabloide The Sun que já trabalhou com casos semelhantes, tendo ajudado a localizar corpos de pessoas desaparecidas, resolvido casos arquivados e até mesmo libertado da prisão pessoas condenadas injustamente.
"Tenho passado um tempo com Julia e investigado isso, não acho que ela esteja mentindo ou inventando coisas para os seguidores. Tudo o que ela diz parece ser real", afirma Fia.
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"Ela diz que foi abusada quando criança, e encontramos evidências no tribunal de que ela foi abusada entre 2011 e 2012. Ela tem muitas perguntas sobre seu passado e pediu ajuda. Estamos abertos a todas as possibilidades", explicou.
A detetive particular ainda ressaltou que, mesmo que Julia não seja Madeleine, ela ainda pode ser outra pessoa desaparecida, porque ainda existem muitas irregularidades em seu passado, e a falta de colaboração dos envolvidos levanta suspeitas.
"Pedimos a sua família um teste de DNA, mas sua mãe a bloqueou, e eles se recusaram a atender a nossas ligações", disse. "Também fomos à polícia da Polônia para falar sobre a possibilidade de Julia ser Madeleine McCann, mas eles disseram que não têm acesso aos dados do caso. Autoridades portuguesas teriam que obrigar a Polônia a olhar para isso. Portanto, ninguém pode dizer ainda se ela é ou não Madeleine", concluiu.
Agora, nos Estados Unidos, a investigadora continuará a trabalhar com Julia. A família da garota nega as acusações e lamenta o caso, afirmando que a filha sofre de distúrbios mentais. Os McCann não se pronunciaram oficialmente sobre o assunto.
*Estagiária do R7, sob supervisão de Pablo Marques