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Jovem saudita que fugiu da família recebe asilo da Austrália

Informação foi divulgada pela Tailândia. Rahaf Mohammed al-Qunun se trancou em um hotel em Bangkok alegando ter medo de ser morta pelo pai

Internacional|Ana Luísa Vieira, do R7

Jovem fugiu de sua família e se trancou em hotel
Jovem fugiu de sua família e se trancou em hotel Jovem fugiu de sua família e se trancou em hotel

A jovem saudita Rahaf Mohammed al-Qunun — que fugiu de sua família e se trancou em um quarto de hotel de aeroporto na Tailândia para evitar ser deportada — recebeu asilo na Austrália, segundo divulgou uma autoridade tailandesa nesta sexta-feira (11). As informações são da rede de notícias CNN.

"Nós estamos esperando para saber aonde exatamente ela vai", disse o chefe de imigração da Tailândia, Surachate Hakparn. Ele acrescentou que o Canadá também ofereceu asilo a Rahaf e os oficiais estavam esperando a decisão da jovem.

O Acnur (Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas para Refugiados) confirmou na quarta-feira (9) que havia encaminhado o pedido de proteção de jovem para a Austrália, mas não informou que o Canadá também estava considerando o caso.

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Hakparn completou que Rahaf — atualmente considerada refugiada e sob os cuidados da ONU em uma localidade desconhecida de Bangkok — deve deixar a Tailândia "assim que a decisão final for tomada".

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Entenda o caso

No fim de semana, Rahaf publicou no Twitter um vídeo em que aparecia bloqueando a porta de seu quarto de hotel em Bangkok com uma mesa e um colchão. Ela corria o risco de ser deportada pela Tailândia, depois de chegar à capital tailandesa fugindo de sua família durante férias no Kuwait.

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O caso gerou comoção internacional. Na segunda-feira (7), a Tailândia suspendeu os planos que tinha de expulsar a jovem do país.

“Meus irmãos e minha família e a embaixada saudita estarão me esperando no Kuweit”, disse Rahaf por mensagens de texto e voz enviadas de seu hotel à agência Reuters ainda no domingo.

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“Eles vão me matar”, disse. “Minha vida está em perigo. Minha família ameaça me matar pelas coisas mais triviais”.

A cultura saudita e a política de guarda exige que mulheres tenham a permissão de um parente homem para trabalhar, viajar, se casar e até ter acesso a alguns tratamentos médicos.

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