Julian Assange é indiciado por 17 infrações em Ato de Espionagem
Fundador do Wikileaks divulgava documentos e informações confidenciais e foi preso em abril, em Londres, e pode ser deportado para os EUA
Internacional|Giovanna Orlando, do R7
Julian Assange, fundado do Wikileaks, foi indiciado em 17 novas acusações que violam o Ato de Espionagem, pelo trabalho de divulgar documentos confidenciais do governo dos Estados Unidos, nesta quinta-feira (23).
Os documentos obtidos por Assange foram providenciados pela analista de inteligência do exército norte-americano Chelsea Manning, que foi condenada em um julgamento da corte marcial em 2013 por ter vazado os arquivos.
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A acusação diz que o objetivo do portal era publicar documentos confidenciais que foram protegidos pela Justiça. “Assange, Manning e pessoas associadas ao Wikileaks compartilham o objetivo em comum de subverter restrições legais em informação confidencial e dissemina-las publicamente”, disse o comunicado.
A decisão do Departamento de Justiça de enquadrar Assange no Ato de Espionagem mostra a mudança na forma que o caso será conduzido pela administração de Trump, que reprime vazamento de informações confidenciais.
Assange foi preso em Londres em abril, na embaixada do Equador, e pode ser deportado aos Estados Unidos.
Recentemente, as acusações de estupro e assédio contra ele na Suécia foram reabertas e ele pode ser condenado por esses casos também.