Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Justiça peruana ordena prisão do ex-presidente Pedro Pablo Kuczynski

Ele é investigado por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, em caso que envolve obras públicas com licitações concedidas à Odebrecht

Internacional|Da EFE

PPK renunciou à Presidência do Peru há pouco mais de um ano
PPK renunciou à Presidência do Peru há pouco mais de um ano PPK renunciou à Presidência do Peru há pouco mais de um ano

A Justiça do Peru ordenou a detenção preliminar, por dez dias, do ex-presidente Pedro Pablo Kuczynski (2016-2018) por supostos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, em um caso que envolve duas obras públicas com licitações concedidas à Odebrecht, informaram nesta quarta-feira (10) veículos de imprensa locais.

De acordo com a resolução divulgada pelo jornal "El Comercio" e a emissora de rádio "RPP Noticias", o juiz Jorge Luis Chávez afirma que o Ministério Público apresentou como "fato procedente" os "atos de lavagem de dinheiro" do ex-presidente como consequência de "sua intervenção em supostos atos de corrupção" vinculados a dois projetos que foram concedidos à Odebrecht.

SAIBA MAIS: Ligações com Odebrecht minaram governo de Pedro Pablo Kuczynski

As obras são os trechos 2 e 3 da Rodovia Interoceânica e o projeto de irrigação e hidroenergético de Olmos, que foram licitadas no governo do ex-presidente Alejandro Toledo (2001-2006), que vive nos Estados Unidos e é considerado foragido pela Justiça peruana por ter recebido propinas milionárias da construtora brasileira.

Publicidade

Ex-secretária e assistente presos

A Justiça peruana emitiu a decisão de impor a detenção preliminar contra Kuczynki a pedido do Ministério Público e acrescentou que a mesma medida se estende à sua ex-secretária, Gloria Kisic, e seu assistente, José Luis Bernaola.

Publicidade

Leia também

Além disso, o juiz expediu um mandado de busca e apreensão nos escritórios e imóveis do ex-presidente, de Glória e de Bernaola.

Kuczynski renunciou à presidência do Peru em março de 2018 devido a seus vínculos com a Odebrecht, durante sua passagem pelo governo Toledo e sua saída deste, através de suas empresas de consultoria financeira.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.