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Kfir e Zik: conheça os caças e drones usados por Israel na guerra contra o Hamas

As principais aeronaves da Força Aérea Israelense são produzidas com alta tecnologia desenvolvida no próprio país

Internacional|Maria Cunha*, do R7

Caças Kfir são baseados nos aviões Mirage, de fabricação francesa
Caças Kfir são baseados nos aviões Mirage, de fabricação francesa

Os últimos dias da guerra de Israel contra o grupo terrorista Hamas foram marcados pela expectativa de uma incursão terrestre das FDI (Forças de Defesa Israelense). Enquanto o ataque por terra não começa, Israel preparou o terreno para a ofensiva com caças e drones de alta tecnologia, produzidos no próprio país.

A FAI (Força Aérea Israelense) tem em sua esquadra os caças Kfir — aviões de guerra multifuncionais baseados nos aviões Mirage, de fabricação francesa, mas produzidos em Israel. A Força Aérea também possui vários jatos F-35 Lightning 2 avançados, obtidos dos Estados Unidos.

Drones

Israel revelou recentemente que usa drones para ataques aéreos. Um exemplo é o Hermes 450, também chamado de Zik. O artefato pesa cerca de 550 kg e pode voar por 17 horas antes de ser reabastecido.

Por ter um longo tempo de voo, diversos pilotos operam o drone. Assim, ao contrário das aeronaves — cujos pilotos ficam cansados e precisam pousar —, a utilidade do drone é que ele pode voar muito mais. 


Hermes 450, ou Zik, drone usado por Israel na guerra contra o Hamas
Hermes 450, ou Zik, drone usado por Israel na guerra contra o Hamas

Os pilotos de drones os operam a partir de grandes contêineres, que possuem todo o equipamento de que eles precisam. As telas mostram vários detalhes necessários no campo de batalha, e eles pilotam o objeto voador enquanto estão em contato com militares que lutam por terra ou com analistas de inteligência. 

O jornal israelense The Jerusalem Post conversou com um piloto, que não teve a identidade revelada por motivos de segurança. Ele descreve como a aeronave pode realizar vários tipos de trabalho no campo de batalha, como vigilância e coleta de informações, para fornecer uma imagem mais precisa do que está acontecendo. Isso protege as fronteiras de Israel dos inimigos.


A fonte, que realizou o curso de pilotos em Israel, acabou por perceber que não seria comandante de uma aeronave tripulada e agora pilota drones há quatro anos. Além disso, ele diz que as operações e missões mudam cada vez que a aeronave sobe. Isso pode significar adquirir inteligência ou usar câmeras e realizar ataques.

Último recurso

No entanto, essa não é a arma mais mortal de Israel. De acordo com o especialista em segurança Colin Clarke, em entrevista à agência Bloomberg, Israel possui um pequeno arsenal de armas nucleares. Segundo Clarke, trata-se de um "segredo aberto". “Elas [as FDI] as têm, com certeza. Mas nenhum israelense jamais vai confirmar — ou negar — essa informação."


Clarke afirma que a doutrina militar israelense considera a utilização de armas nucleares como um "dissuasor final" em situações nas quais a existência do Estado de Israel é considerada ameaçada por potências estrangeiras, especialmente outros países da região, como o Irã, que também tem armas nucleares. "Mas eles não têm planos de usá-los em Gaza... É muito perto."

*Sob a supervisão de Pedro Marques

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