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Kremlin acusa Ucrânia de arruinar trégua por negar-se a negociar

Putin conclamou o Exército ucraniano a dar um golpe de estado e ofendeu o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, e seus aliados; conflito entra no terceiro dia

Internacional|Da AFP

Kiev neste sábado (26), após sofrer ataques militares russos na madrugada
Kiev neste sábado (26), após sofrer ataques militares russos na madrugada Kiev neste sábado (26), após sofrer ataques militares russos na madrugada

O Kremlin acusou a Ucrânia, neste sábado (26), de arruinar uma trégua ao negar-se a negociar, no terceiro dia da invasão militar do país vizinho ordenada pelo presidente russo, Vladimir Putin. O conflito armado continua, com a ofensiva russa atingindo a capital, Kiev. Enquanto isso, o povo ucraniano resiste como pode.

"Em consonância com as negociações esperadas, na sexta-feira (25) à tarde o presidente russo ordenou a suspensão do avanço das principais forças das tropas de Moscou", segundo o porta-voz russo Dmitri Peskov. "Já que o lado ucraniano rejeitou as negociações, as forças russas retomaram os avanços", disse ele.

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Uma hora mais tarde, Putin conclamou o Exército ucraniano a dar um golpe de estado e chamou o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, e seus aliados de "um bando de viciados em drogas e neonazistas". Os Estados Unidos descartaram a "oferta" de negociação da Rússia, considerando-a pouco plausível.

Membros das Forças de Defesa Territorial da Ucrânia recebem armas para defender a cidade de Kiev
Membros das Forças de Defesa Territorial da Ucrânia recebem armas para defender a cidade de Kiev Membros das Forças de Defesa Territorial da Ucrânia recebem armas para defender a cidade de Kiev

Ao ser interrogado sobre as sanções que países estão propondo contra a Rússia, Peskov respondeu que essas medidas eram "previsíveis" e afirmou que a Rússia "já tem medidas para minimizar o efeito [das sanções] para todos os setores da economia".

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"Vamos ter que desenvolver medidas de retaliação", concluiu.

Ucrânia resiste

O presidente ucraniano Volodmir Zelenski declarou neste sábado que "desmantelou o plano" de invasão da Rússia e lançou um apelo pela defesa da capital, Kiev, que se tornou o principal alvo das forças de Moscou.

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No terceiro dia da ofensiva lançada pelo presidente russo, pelo menos 198 civis ucranianos, incluindo três crianças, foram mortos, e 1.115 pessoas ficaram feridas, de acordo com o ministro da Saúde da Ucrânia, Viktor Lyashko.

"Mantivemo-nos firmes e repelimos com sucesso os ataques dos inimigos. Os combates continuam em muitas cidades e regiões do país (...) mas é nosso Exército que controla Kiev e as principais cidades ao redor da capital", disse Zelenski, em um vídeo publicado no Facebook.

Conflito Rússia x Ucrânia
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