Líder de cartel de drogas argentino é condenado a 37 anos de prisão
A quadrilha liderada por integrantes da mesma família foi fundada no início dos anos 2000 e era conhecida pela violência em casos de vingança
Internacional|Beatriz Sanz, do R7, com agências internacionais
Um dos principais cartéis de drogas da Argentina foi a julgamento nesta segunda-feira (9). A quadrilha Los Monos (os macacos), atuava principalmente na província de Santa Fé, no nordeste do país.
Ezequiel "Monchi", o principal líder do grupo criminoso, recebeu uma pena de 37 anos de prisão. Veja abaixo o vídeo da prisão de Monchi.
A quadrilha liderada por integrantes da mesma família foi fundada no início dos anos 2000, mas trabalhava dando proteção aos traficantes de rua. Aos poucos, a influência do grupo cresceu e eles começaram a administrar seus próprios pontos de venda de drogas.
O primeiro líder do grupo foi Ariel Máximo Cantero, conhecido como “O Velho” recebeu apenas 6 anos de prisão.
Cantero já estava afastado da liderança que foi assumida por seu filho Ariel Máximo "Guille" Cantero que recebeu 22 anos de pena e Ezequiel "Monchi" Machuca o outro líder do grupo que foi condenado a 37 anos de prisão.
Outros integrantes da quadrilha também foram julgados, entre eles, 13 membros da polícia de Rosário. Nove policiais foram condenados a 5 ou 6 anos de cadeia e os outros quatro foram absolvidos pelo tribunal.
Ao total, 19 pessoas foram condenadas. Em sua maioria, as penas foram menores do que as pedidas pelo Ministério Público.
Os advogados da quadrilha também afirmaram que vão recorrer da sentença.
As investigações indicam ainda que o cartel tinha ligação com os dois principais times de futebol da cidade, o Newell's Old Boys e o Rosario Central.
Los Monos eram conhecidos principalmente pelo uso da violência em questões que envolviam vinganças.
Segundo dados oficiais do governo argentino, em 2013, a cidade de Rosário registrou 264 homicídios dolosos, o triplo da média nacional.