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Líder do governo diz que Venezuela precisa recuperar liberdade

Jorge Rodríguez avalia que é é hora de o país recuperar a liberdade econômica e voltar ao caminho da democracia

Internacional|Do R7

Rodríguez chefia diálogo com a oposição no México
Rodríguez chefia diálogo com a oposição no México

O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Jorge Rodríguez, que chefia a delegação do governo no diálogo com a oposição no México, declarou neste sábado (4) que é hora de o país recuperar a liberdade econômica e voltar ao caminho da democracia.

"Temos trabalhado em acordos parciais. Estamos atentos para que as garantias econômicas que foram retiradas do país sejam devolvidas. É hora de recuperar a liberdade econômica e retornar ao caminho democrático", destacou Rodríguez após o segundo dia de negociações na Cidade do México.

O líder governista disse que o diálogo com a oposição está ocorrendo em uma atmosfera cordial, o que ele considerou um elemento positivo. "O trabalho é muito duro, vamos ter que suar, e acredito que o governo venezuelano está disposto a colocar todos os nossos esforços para chegar a acordos parciais em breve", destacou.

Horas antes, o líder da delegação da Plataforma Unitária Venezuelana, Gerardo Blyde, declarou, antes do início das negociações do dia, que está envolvido no processo em busca de uma solução para a crise humanitária na Venezuela. O negociador afirmou também que eles estão buscando construir um caminho de volta às instituições e à democracia.


Enquanto isso, o líder opositor e considerado presidente interino por mais de 40 nações, Juan Guaidó, escreveu no Twitter que no processo de negociação na Cidade do México o que se busca é um "Acordo Nacional de Salvação para enfrentar a emergência, conseguir condições para eleições livres e o resgate da democracia".

Na sexta-feira, Guaidó havia dito não haver condições para um processo eleitoral livre e justo na Venezuela e por isso estavam no México. A segunda fase das conversações entre a oposição e o governo venezuelanos começou ontem na capital mexicana, onde o partido governista chegou com uma delegação maior e exigências concretas para o fim das sanções internacionais.


A segunda etapa segue as primeiras conversações de 13 a 15 de agosto, também no México, onde as delegações assinaram um memorando de entendimento para definir uma agenda comum.

Com esse processo, impulsionado pela Noruega e no qual o México só participa como país anfitrião, a oposição exige eleições livres nas regionais de 21 de novembro, enquanto o presidente Nicolás Maduro busca a suspensão das punições internacionais.

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