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Internacional Líder do Senado dos EUA acusa empresas chinesas de 'alimentarem' crise do fentanil

Líder do Senado dos EUA acusa empresas chinesas de 'alimentarem' crise do fentanil

Democrata Chuck Schumer e sua delegação chegaram ao país asiático, onde devem tratar sobre a crise do opioide

AFP
Democrata Chuck Schumer lidera delegação à China

Democrata Chuck Schumer lidera delegação à China

Andrew Caballero-Reynolds/AFP - 1º.10.2023

O líder da maioria no Senado dos Estados Unidos, o democrata Chuck Schumer, acusou, neste sábado (7), as empresas chinesas de Xangai de "alimentarem a crise do fentanil", que causou a morte de milhares de pessoas na América do Norte.

Uma delegação de senadores americanos, liderada por Schumer, chegou neste sábado à China, em um momento em que ambas as potências tentam aliviar as tensões bilaterais.

Os jornalistas que viajam com a delegação relataram que Schumer se reuniu com Chen Jining, secretário do Partido Comunista da China, em Xangai, e que o senador sublinhou que os Estados Unidos "não querem dissociar" as duas economias.

Ele também levantou a questão do papel das empresas chinesas na crise da dependência do fentanil, um poderoso opioide sintético usado na medicina, mas que pode ser utilizado como droga.

"Não é o governo, são as empresas chinesas. Elas estão alimentando a crise do fentanil, que está envenenando comunidades em todo Estados Unidos", disse Schumer.

Os EUA sancionaram na terça-feira (3) uma rede chinesa por fornecer substâncias a traficantes de droga, como cartéis mexicanos, para fabricar fentanil e outras drogas sintéticas. Pequim expressou a oposição às sanções, insistindo que o problema dos opiáceos “está enraizado” nos Estados Unidos e não é da sua responsabilidade.

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Schumer também disse que tentará levantar as supostas práticas comerciais desleais da China durante a visita.

"Muitos dos nossos eleitores acreditam que, em alguns casos, a China não trata as empresas americanas de forma justa", sublinhou o político democrata. "Acreditamos que precisamos de reciprocidade, que permita que as empresas americanas concorram tão livremente na China como as empresas chinesas podem competir aqui."

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