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Líderes mundiais se reúnem para cúpula do G20 ofuscada por disputas

Guerra comercial entre EUA e China, crise entre Rússia e Ucrânia e questões de direitos humanos na Arábia Saudita podem definir a agenda do encontro

Internacional|Do R7

Protestos durante o G20: Trump é o principal alvo
Protestos durante o G20: Trump é o principal alvo

Uma cúpula do G20, reunindo os países com as maiores economias do mundom terá início nesta sexta-feira (30) com líderes que terão que lidar com as repercussões de uma guerra comercial entre os Estados Unidos e a China e se preparar para o tipo de drama geopolítico polarizador que o presidente norte-americano, Donald Trump, muitas vezes leva à arena internacional.

A reunião anual de dois dias será um grande teste para o G20. O grupo reúne as nações mais industrializadas e se reuniu pela primeira vez em 2008 para ajudar a resgatar a economia mundial de sua pior crise financeira em sete décadas.

Agora, o G20 enfrenta dúvidas sobre sua relevância para lidar com as mais recentes crises.

EUA x China


Paira sobre a cúpula em Buenos Aires uma disputa comercial agressiva entre EUA e China, as duas maiores economias do mundo, que impuseram tarifas de centenas de bilhões de dólares às respectivas importações.

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Todos os olhos estarão em uma reunião prevista entre Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, no sábado, para ver se conseguem encontrar uma maneira de acalmar os ânimos e avançar para a resolução de diferenças que ameaçam a economia global.


Na véspera da cúpula, países-membros do G20 ainda corriam para chegar a um acordo sobre grandes questões, como o comércio, a imigração e a mudança climática, que em anos anteriores foram equacionadas com muita antecedência. Estas divisões ressaltaram as fraturas no grupo.

O ceticismo de Trump quanto ao aquecimento global ser causado pela atividade humana até colocou em questão se os países conseguirão obter consenso suficiente sobre o tema para incluí-lo no comunicado final da cúpula.


Rússia x Ucrânia

O encontro também será marcado pela escalada do conflito entre a Rússia e Ucrânia, um tópico que estará nas mentes de muitos líderes quando encontrarem o presidente russo, Vladimir Putin.

Também há dúvidas sobre como lidar com a presença constrangedora do príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman.

O governante de fato da Arábia Saudita chegou em meio a uma polêmica a respeito do assassinato do jornalista Jamal Khashoggi no consulado saudita em Istambul em outubro.

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