Líderes prestam condolências às vítimas do ataque na Nova Zelândia
Neozelandeses recebem apoio da ONU a Trump, passando por líderes que sofrem ameaças em manifesto que reivindica ataque terrorista
Internacional|Carolina Vilela, do R7*
O ataque terrorista de extrema-direita em duas mesquitas na cidade Christchurch, na Nova Zelândia, deixou 49 mortos e 48 feridos, nesta sexta-feira (15). O autor dos disparos filmou toda a ação e a transmitiu em uma live no Facebook.
A polícia afirmou que quatro pessoas estão sob custódia, três homens e uma mulher. Um deles está sendo acusado por assassinato.
Os líderes mundiais usaram suas redes sociais para prestar condolências às vítimas do maior massacre na história da Nova Zelândia.
Em um manifesto de mais de 80 páginas, um homem que se reivindica autor dos disparos nomeou três líderes mundias que ele queria matar: a chanceler alemã Angela Merkel, o presidente turco Recep Tayyp Erdogan e o prefeito de Londres, Sadiq Khan.
A primeira-minsitra do país, Jacinda Arden, foi uma das primeiras a fazer declarações sobre o atentado terrorista. Além do discurso transmito ao vivo, a ministra usou sua conta no Twitter, para reforçar que "o que aconteceu em Christchurch é um ato extremo de violência sem precedentes" e que "a pessoa que cometeu esse ato de violência não tem lugar" no país.
O prefeito de Londres, Sadiq Khan, filho de imigrantes paquistaneses, afirmou que está "de coração partido" pelas vítimas do ataque.
Erdogan, presidente da Turquia, prestou suas condolências e pediu que "Allah tenha piedade das vítimas e conceda uma rápida recuperação aos feridos".
A chanceler alemã, Angela Merkel, chamou o atentado de "um ataque à democracia da Nova Zelândia e à sociedade aberta e tolerante".
"Minha mais profunda simpatia vai para os parentes das vítimas, e para os feridos, que desejo uma rápida recuperação. Posso dizer ao povo da Nova Zelândia que estamos com eles neste momento terrível", afirmou a chanceler em seu discuro na Confederação Alemã de Ofícios Qualificados.
O primeiro-ministro do Paquistão, Imran Khan, afirmou estar "chocado" com o que aconteceu na Nova Zelândia e ressaltou que o ataque terrorista "reafirma o que sempre afirmamos: que o terrorismo não tem religião".
Scott Morrison, o primeiro-ministro da Austrália, país onde o autor dos disparos nas mesquitas afirma ter nascido, postou uma foto com a bandeira australiana hasteada a meio mastro, em respeito às vítimas do atentado terrorista.
A rainha Elizabeth II escreveu uma mensagem, onde também cita o seu marido, Príncipe Phillip, afirmando ter ficado "extremamente triste" pelo massacre na Nova Zelândia. "Meus pensamentos e orações estão com todos os neozelandeses", afirmou a monarca do Reino Unido. A Nova Zelândia é membro do Commonwealth, grupo de países relacionados historicamente à Coroa Britânica.
Antonio Guterres, secretário-geral da ONU, expressou suas condolências as vítimas do ataque terrorista e afirmou que "temos que estar unidos contra todas as formas de fanatismo".
O presidente norte-americano, Donald Trump, expressou seus sentimentos pelas vítimas e afirmou que os EUA está disposto a ajudar a Nova Zelândia "no que precisar".
O ex-presidente dos EUA, Barack Obama, também se manifestou contra o ataque terrorista. "Todos nós devemos nos opor ao ódio em todas as suas formas".
A premiê britânica, Theresa May, afirmou em sua conta no Twitter que "em nome do Reino Unido, minhas mais profundas condolências ao povo da Nova Zelândia após o horripilante ataque terrorista em Christchurch. Meus pensamentos estão com todos aqueles afetados por esse ato repugnante de violência".
O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, também se manifestou pelo Twitter. “O Brasil condena totalmente essa crueldade! Nos unimos aos neozelandeses em solidariedade neste momento difícil. Que Deus conforte a todos!”, escreveu.
*Estagiária do R7 sob supervisão de Cristina Charão