Rússia x Ucrânia
Internacional Líderes separatistas de Lugansk e Kherson pedem anexação à Rússia

Líderes separatistas de Lugansk e Kherson pedem anexação à Rússia

Líderes de regiões ocupadas por Moscou durante a guerra enviaram uma carta ao presidente russo, Vladimir Putin

AFP
Líderes de Lugansk e de Kherson mandaram cartas a Vladimir Putin para pedir anexação

Líderes de Lugansk e de Kherson mandaram cartas a Vladimir Putin para pedir anexação

SERGEI BOBYLYOV/AFP - 16.09.2022

Nesta quarta-feira (28), as autoridades pró-Rússia das regiões ucranianas de Lugansk e Kherson anunciaram que pediram ao presidente Vladimir Putin a anexação à Rússia, após um referendo sobre o tema que foi muito criticado pela comunidade internacional.

"Caro Vladimir Vladimirovich (...) pedimos que examine a questão da adesão da República Popular de Lugansk à Rússia como um assunto da Federação da Rússia", declarou o líder separatista de Lugansk (leste), Leonid Pasechnik, em um texto publicado no Telegram.

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"Somos conscientes do vínculo histórico, cultural e espiritual com o povo multinacional da Rússia", afirmou Pasechnik, e anunciou uma viagem a Moscou, ao lado de seu colega da região ucraniana de Donetsk (também no leste), Denis Pushilin, para formalizar o pedido de anexação à Rússia.

Uma carta similar foi enviada por Vladimir Saldo, que comanda a administração de ocupação de Kherson (sul).

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Em seu texto, Saldo defende um processo eleitoral "absolutamente legal" e cita o direito de autodeterminação dos povos, mencionado na Carta das Nações Unidas, diante das inúmeras condenações da Ucrânia e da comunidade internacional.

Os pedidos foram anunciados um dia depois do fim dos "referendos" de anexação organizados pela Rússia em quatro regiões ucranianas ocupadas por suas tropas (a quarta é Zaporizhzhia), considerados "farsas" pelas potências ocidentais.

Milhões de estudantes voltam às aulas na Ucrânia ainda em guerra

  • Milhões de estudantes voltaram à escola nesta quinta-feira (1º) na Ucrânia, presencial ou virtualmente, enquanto as autoridades nacionais buscam garantir a educação e a segurança de crianças e adolescentes em meio à invasão russa ao país
  • 'A escala do desafio é única', disse à Agência Efe Serhiy Gorbachov, defensor do povo ucraniano para assuntos educacionais
  • Em um primeiro momento, o número de escolas que optou por oferecer ensino online é o mesmo que escolheu pelo formato presencial ou misto
  • Maryana Sukhnatska, moradora de Lviv, contou que a filha Kvitka foi hoje pela primeira vez à escola na vida
  • A entrevistada relatou que a escola em que a menina estuda tem dois abrigos antibombas, bem equipados e capazes de garantir refúgio para todos os alunos
  • 'Ensinaram as crianças o que elas devem fazer em caso de um alerta aéreo e já fizeram um teste', conta Sukhnatska à Agência Efe. 'Minha filha já estava indo à creche desde abril. Assim, se acostumou com as evacuações', completou
  • Gorbachov explicou que as escolas mais próximas do front de batalha optaram por retornar com aulas à distância, incluindo todas no norte da Ucrânia, perto da fronteira com Belarus, que receberam ordem para não adotar o ensino presencial
  • O político voltado aos assuntos educacionais disse que, aproximadamente, 59% das escolas ucranianas contam com abrigos antiaéreos, na maioria dos casos, em porões
  • Gorbachov lembrou também que 22 mil dos cerca de 440 mil professores ucranianos estão fora do país e garantiu que eles poderiam oferecer aulas online
  •  'A situação oscila, e só teremos uma imagem mais clara sobre como funciona o sistema em algumas semanas', admitiu o defensor do povo
  • Milhões de estudantes voltaram à escola nesta quinta-feira (1º) na Ucrânia, presencial ou virtualmente, enquanto as autoridades nacionais buscam garantir a educação e a segurança de crianças e adolescentes em meio à invasão russa ao país
  • 'A escala do desafio é única', disse à Agência Efe Serhiy Gorbachov, defensor do povo ucraniano para assuntos educacionais
  • Em um primeiro momento, o número de escolas que optou por oferecer ensino online é o mesmo que escolheu pelo formato presencial ou misto
  • Maryana Sukhnatska, moradora de Lviv, contou que a filha Kvitka foi hoje pela primeira vez à escola na vida
  • A entrevistada relatou que a escola em que a menina estuda tem dois abrigos antibombas, bem equipados e capazes de garantir refúgio para todos os alunos
  • 'Ensinaram as crianças o que elas devem fazer em caso de um alerta aéreo e já fizeram um teste', conta Sukhnatska à Agência Efe. 'Minha filha já estava indo à creche desde abril. Assim, se acostumou com as evacuações', completou
  • Gorbachov explicou que as escolas mais próximas do front de batalha optaram por retornar com aulas à distância, incluindo todas no norte da Ucrânia, perto da fronteira com Belarus, que receberam ordem para não adotar o ensino presencial
  • O político voltado aos assuntos educacionais disse que, aproximadamente, 59% das escolas ucranianas contam com abrigos antiaéreos, na maioria dos casos, em porões
  • Gorbachov lembrou também que 22 mil dos cerca de 440 mil professores ucranianos estão fora do país e garantiu que eles poderiam oferecer aulas online
  •  'A situação oscila, e só teremos uma imagem mais clara sobre como funciona o sistema em algumas semanas', admitiu o defensor do povo

  • Milhões de estudantes voltaram à escola nesta quinta-feira (1º) na Ucrânia, presencial ou virtualmente, enquanto as autoridades nacionais buscam garantir a educação e a segurança de crianças e adolescentes em meio à invasão russa ao país

    Roman Pilipey/EFE/EPA - 1.9.2022

  • 'A escala do desafio é única', disse à Agência Efe Serhiy Gorbachov, defensor do povo ucraniano para assuntos educacionais

    Sergey Dolzhenko/EFE/EPA - 1.9.2022

  • Em um primeiro momento, o número de escolas que optou por oferecer ensino online é o mesmo que escolheu pelo formato presencial ou misto

    Sergey Koslov/EFE/EPA - 1.9.2022

  • Maryana Sukhnatska, moradora de Lviv, contou que a filha Kvitka foi hoje pela primeira vez à escola na vida

    Sergey Dolzhenko/EFE/EPA - 1.9.2022

  • A entrevistada relatou que a escola em que a menina estuda tem dois abrigos antibombas, bem equipados e capazes de garantir refúgio para todos os alunos

    Sergey Dolzhenko/EFE/EPA - 1.9.2022

  • 'Ensinaram as crianças o que elas devem fazer em caso de um alerta aéreo e já fizeram um teste', conta Sukhnatska à Agência Efe. 'Minha filha já estava indo à creche desde abril. Assim, se acostumou com as evacuações', completou

    Roman Pilipey/EFE/EPA - 1.9.2022

  • Gorbachov explicou que as escolas mais próximas do front de batalha optaram por retornar com aulas à distância, incluindo todas no norte da Ucrânia, perto da fronteira com Belarus, que receberam ordem para não adotar o ensino presencial

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  • O político voltado aos assuntos educacionais disse que, aproximadamente, 59% das escolas ucranianas contam com abrigos antiaéreos, na maioria dos casos, em porões

    Roman Pilipey/EFE/EPA - 1.9.2022

  • Gorbachov lembrou também que 22 mil dos cerca de 440 mil professores ucranianos estão fora do país e garantiu que eles poderiam oferecer aulas online

    Roman Pilipey/EFE/EPA - 1.9.2022

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    Sergey Dolzhenko/EFE/EPA - 1.9.2022

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