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Lula e Trump divergem sobre classificação das organizações criminosas, diz professor após ligação

Presidentes conversaram por telefone nesta terça-feira (2); temas debatidos foram cooperação em segurança, agenda comercial e econômica

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Presidentes Lula e Trump tiveram uma conversa produtiva por telefone sobre combate ao crime e agenda econômica.
  • Discussão incluiu a retirada de tarifas sobre produtos brasileiros, mas Lula busca negociar mais itens.
  • Ambos concordaram na necessidade de cooperação para enfrentar o crime organizado internacional.
  • Professor destaca a importância do diálogo entre os países, que possuem 201 anos de relações diplomáticas.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O presidente Lula telefonou nesta terça-feira (2) para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A chamada durou 40 minutos e foi considerada produtiva. Os temas debatidos foram o combate ao crime organizado, agenda comercial e econômica.

Lula disse ter sido muito positiva a retirada da tarifa adicional de 40% imposta a alguns produtos brasileiros, como carne, café e frutas. Mas demonstrou que ainda pretende continuar as negociações sobre outros itens. Quanto ao crime organizado internacional, Lula reforçou a urgência e cooperação do Brasil com os EUA para que juntos consigam asfixiar financeiramente grupos organizados. Os dois presidentes concordaram em voltar a conversar em breve sobre as iniciativas.


Lula disse ter sido muito positiva a retirada da tarifa adicional de 40% imposta a alguns produtos brasileiros Reprodução/Record News

“É importante que os dois presidentes continuem mantendo esse diálogo que, aliás, nunca deveria ter sido interrompido. Os dois países têm 201 anos de relações diplomáticas um com o outro”, disse Vitelio Brustolin, professor de relações internacionais e pesquisador em entrevista ao Conexão Record News.

Sobre a discussão do combate ao crime organizado, o professor explica que, no início deste ano, os Estados Unidos mandaram representantes para o Brasil, para que o país considerasse tanto o PCC (Primeiro Comando da Capital) quanto o CV (Comando Vermelho) como organizações terroristas.


Segundo Brustolin, “o Brasil não quer considerar o PCC e o Comando Vermelho como organizações terroristas, porque tem receio de sofrer reprimendas internacionais por ter organizações terroristas no seu território, assim reconhecidas”.

“Indiretamente, ao tratar de organizações criminosas internacionais, o presidente Lula e o presidente Trump estão falando também do que ocorre na Venezuela, mas sobretudo das organizações criminosas que estão no Brasil e se espalham para outros países”, explica.

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