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'Lutaremos até o fim', diz Zelenski ao Parlamento britânico

Presidente da Ucrânia citou Winston Churchill e William Shakespeare durante discurso transmitido aos parlamentares 

Internacional|Do R7


Parlamentares britânicos assistem ao pronunciamento de Volodmir Zelenski
Parlamentares britânicos assistem ao pronunciamento de Volodmir Zelenski

O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, prometeu "lutar até o fim" em um discurso virtual nesta terça-feira (8) ao Parlamento britânico no qual fez referência ao histórico discurso do primeiro-ministro Winston Churchill na Segunda Guerra Mundial em 1940.

"Não nos renderemos e não perderemos. Lutaremos até o fim, no mar, no ar. Continuaremos lutando por nossa terra, custe o que custar, nas florestas, nos campos, nas costas, nas ruas", disse Zelenski, após ser aplaudido de pé pelos legisladores reunidos na Câmara dos Comuns em Londres.

Churchill havia feito uma promessa semelhante em um discurso ao Parlamento em Westminster em junho de 1940, quando o avanço das tropas da Alemanha nazista parecia imparável na Europa.

Vestido com uma camisa militar verde, o presidente ucraniano afirmou que o país está imerso em "uma guerra que não provocamos, que não queríamos". Desde o primeiro dia, "não dormimos, todos lutamos pelo nosso país, com o nosso Exército", disse.

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Sentado ao lado da bandeira azul e amarela da Ucrânia, também evocou William Shakespeare, mostrando-se consciente do público a que se dirigia. "A questão para nós agora é ser ou não ser", disse. "Agora posso lhe dar uma resposta definitiva: é, sim, ser".

"Tocou o coração de todos nesta Câmara", respondeu o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, assegurando que o Ocidente está determinado a prosseguir com o fornecimento de armas e as sanções.

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Ao agradecer ao Reino Unido e aos países ocidentais em geral pela reação à invasão lançada pela Rússia em 24 de fevereiro, o presidente ucraniano lamentou que a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) não tenha concordado em impor uma zona de exclusão aérea no céu ucraniano.

Ofensiva diplomática

"Por favor, aumentem a pressão das sanções contra esse país. E, por favor, reconheçam esse país como um estado terrorista. E, por favor, certifiquem-se de que nossos céus estejam seguros", Zelenski.

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Em uma coletiva de imprensa em Varsóvia, em 1º de março, Johnson explicou, em resposta a um apelo de uma jornalista ucraniana, que a imposição de uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia arriscaria uma guerra total com a Rússia, uma potência nuclear.

Em sessão realizada no dia 2 de março, os deputados britânicos já haviam aplaudido o embaixador ucraniano Vadym Prystaiko, presente na galeria de convidados.

Como parte de seu esforço diplomático por uma maior ação ocidental contra a Rússia, Zelenski se reuniu com líderes ocidentais todos os dias desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em 24 de fevereiro.

Em 5 de março, ele se dirigiu a representantes do Congresso dos Estados Unidos por videoconferência para solicitar ajuda financeira.

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O presidente ucraniano também pediu sanções econômicas mais duras contra a Rússia, incluindo a proibição de importações de hidrocarbonetos russos.

Na terça-feira, o presidente americano, Joe Biden, anunciou um embargo às importações de petróleo e gás russos para os Estados Unidos. Em um movimento coordenado, Londres também anunciou que deixará de importar petróleo bruto e derivados russos até o fim de 2022.

Em 1º de março, Zelenski se dirigiu ao Parlamento Europeu para exigir a integração de seu país na União Europeia "sem demora" e pedir aos europeus que "mostrem que estão com a Ucrânia".

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