Macaco infectado com Covid e outras doenças escapa após acidente em estrada dos EUA
Animal fugiu de caminhão que transportava primatas de laboratório no Mississippi e ainda não foi localizado
Internacional|Do R7
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Um macaco considerado “agressivo” e infectado com Covid-19 e outras doenças transmissíveis está à solta no estado do Mississippi, nos Estados Unidos. O animal fugiu após o caminhão que o transportava, junto com outros primatas de laboratório, tombar em uma rodovia interestadual próxima à cidade de Heidelberg.
O veículo transportava macacos-rhesus provenientes de um centro de pesquisas vinculado à Universidade Tulane. O acidente ocorreu na tarde de terça-feira (28), quando o caminhão saiu da pista e caiu em uma vala, danificando o compartimento de carga e permitindo que parte dos animais escapasse.
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De acordo com as autoridades locais, os macacos pesam cerca de 18 quilos e carregam vírus como Covid-19, hepatite C e herpes. Por isso, a polícia recomendou que moradores não se aproximem dos animais e acionem o número de emergência em caso de avistamento. “São agressivos com humanos e só devem ser manuseados com equipamentos de proteção”, destacou um comunicado da polícia local.
A maior parte dos primatas que fugiram foi rapidamente recapturada e sacrificada por motivos de segurança biológica, mas um deles ainda continua desaparecido. Agentes da vida selvagem e uma empresa de controle animal auxiliam as buscas na região.
Apesar do alerta emitido pela polícia, a Universidade Tulane contestou as informações de que os animais estariam infectados. Em nota, a instituição afirmou que os macacos pertencem a outra organização e “não são portadores de doenças transmissíveis”. A universidade disse ainda estar colaborando com as autoridades locais e enviará especialistas em manejo animal para ajudar nas operações.
Os macacos-rhesus são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas por apresentarem semelhanças genéticas com os seres humanos. Um adulto da espécie pode pesar entre 4 e 12 quilos, dependendo do sexo, e as fêmeas costumam ter ao menos um filhote por ano.
Historicamente, os rhesus contribuíram para diversos avanços científicos, como o estudo dos grupos sanguíneos humanos e a exploração espacial. O macaco Albert II, dessa espécie, foi o primeiro lançado ao espaço pelos Estados Unidos, em 1948.
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