Macron promete mobilização internacional para salvar Amazônia

Presidente francês afirmou que há planos de investir em reflorestamento e permitir povos e a ONGs desenvolver atividades para preservar a floresta

24/08/2019 - 09h53 (Atualizado em 21/02/2024 - 18h30)

O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que a cúpula do G7 que começa neste sábado (24) trabalhará para mobilizar os sete países que integram o grupo na luta contra o incêndio na Amazônia e para investir no reflorestamento.

Em mensagem transmitida pela televisão e divulgadas poucas horas antes do início oficial da cúpula em Biarritz, Macron ressaltou que a Amazônia é um "bem comum".

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"Vamos fazer não só um apelo, mas uma mobilização de todas as potências que estão aqui, em associação com os países da Amazônia, para investir em primeiro lugar para lutar contra esses incêndios em andamento", disse, além de destacar que a França também é um dos países amazônicos por meio do território da Guiana Francesa.

Macron acrescentou que há planos de se investir em reflorestamento e para permitir aos povos locais e a ONGs desenvolver atividades adequadas para "preservar esse tesouro da biodiversidade".

Crise na Amazônia faz embaixadas brasileiras virarem alvo de protesto

O recorde de queimadas na Amazônia brasileira mobiliza o mundo nas redes e também nas ruas. Embaixadas e consulados do Brasil em várias cidades da Europa foram alvo de protestos nesta sexta-feira (23) contra as políticas ambientais de Jair Bolsonaro e em favor da preservação da floresta amazônica. Na foto, manifestantes em frente ao consulado brasileiro em Valência, na Espanha

Na capital espanhola, Madri, os manifestantes se reuniram em frente à embaixada brasileira. 'Bolsonaro, tuas políticas de desenvolvimento destroem vidas', diz o cartaz

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Os manifestantes em Madri também promoveram um 'deitaço' em frente à embaixada

Em Paris, o ato a favor da preservação da Amazônia também ocorreu em frente à embaixada brasileira. Manifestantes se cobriram de tinta vermelha para demonstrar a destruição da floresta

O ato em Paris também teve cobranças ao governo brasileiro e gritos de 'Fora, Bolsonaro'

Em Londres, o protesto reuniu algumas centenas de pessoas na Embaixada Brasileira. A destruição acelerada da Amazônia foi associada à pauta da 'Emergência ecológica e climática'

Os manifestantes reunidos na capital britânica carregavam cartazes com dizeres como 'Pare de negar, o planeta está morrendo' e 'A Terra não se vende'

Líderes indígenas da etnia Kaxinawa, que habitam regiões do Acre e sul do Amazonas, além do Peru, também se juntaram aos protestos na Embaixada Brasileira em Londres

Na Suíça, houve manifestações nas três maiores cidades do país. Em Zurique, centenas de pessoas marcharam contra as políticas de Jair Bolsonaro para a Amazônia

Em Berna, foram distribuídos cartazes pedindo o 'Boicote ao Brasil', uma campanha que vem crescendo nas redes sociais de todo o mundo

Em Genebra, os manifestantes usaram a cor vermelha para lembrar a situação dos povos indígenas

Índios colombianos protestaram em Bogotá, capital da Colômbia, em frente à embaixada brasileira

Ativistas ocuparam a rua na frente da embaixada do Brasil em Nicósia, capital do Chipre. Usando uma máscara de gás, a manifestante segura um cartaz dizendo "nossos pulmões estão queimando

Em Caracas, capital da Venezuela, esta manifestante usou um cartaz para comparar o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, com o venezuelano Nicolás Maduro. O texto diz "não a ecocidas populistas"

O recorde de queimadas na Amazônia brasileira mobiliza o mundo nas redes e também nas ruas. Embaixadas e consulados do Brasil em várias cidades da Europa foram alvo de protestos nesta sexta-feira (23) contra as políticas ambientais de Jair Bolsonaro e em favor da preservação da floresta amazônica. Na foto, manifestantes em frente ao consulado brasileiro em Valência, na Espanha