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Macron visita Arco do Triunfo e avalia estado de emergência

Monumento foi vandalizado por manifestantes,  sendo saqueado em seu interior e com pichações com mensagens anti-capitalismo

Internacional|Do R7

Presidente enfrenta maior desafio em seus 18 meses no cargo
Presidente enfrenta maior desafio em seus 18 meses no cargo

PARIS (Reuters) - O presidente francês, Emmanuel Macron, correu ao Arco do Triunfo neste domingo após um dos monumentos mais reverenciados da França ser vandalizado por manifestantes, com o governo considerando um estado de emergência após o pior período de tumultos em anos.

Mascarados, grupos vestidos de preto percorreram livremente o centro de Paris no sábado, incendiando dezenas de carros e construções, roubando lojas, quebrando janelas e enfrentando a polícia no pior conflito da capital desde 1968, representando o maior desafio que Macron enfrenta em seus 18 meses de Presidência.

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Macron e importantes ministros devem se reunir mais tarde neste domingo para considerar abrir uma emergência para evitar uma recorrência dos protestos. O governo deverá abrir diálogo, mas não mudará sua posição, disse o porta-voz Benjamin Griveaux.


Uma revolta popular contra aumentos no imposto sobre combustíveis e alto custo de vida veio à tona de repente em 17 de novembro e se espalhou rapidamente pelas redes sociais. Manifestantes bloquearam estradas ao redor da França e impediram o acesso a shoppings, fábricas e alguns depósitos de combustíveis.

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Em seu retorno da cúpula do G20 na Argentina, Macron visitou imediatamente o Arco do Triunfo, monumento do século 19 que fica sobre a Tumba do Soldado Desconhecido, e avenidas próximas onde carros foram queimados e lojas de luxo saqueadas.

Imagens de televisão mostram o interior do Arco saqueado, uma estátua de Marianne, símbolo da república francesa, destruída, e pichações no lado de fora do monumento que variam de slogans anti-capitalismo a demandas sociais e pedidos pela renúncia de Macron.

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