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Maduro critica processo dos EUA contra ele por narcotráfico

Presidente da Venezuela classificou acusações são uma 'ação extravagantemente extremista e vulgar' e falsas

Internacional|Da EFE

Maduro critica processo contra ele nos EUA
Maduro critica processo contra ele nos EUA

O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, classificou o processo anunciado na quinta-feira (26) pelos Estados Unidos contra ele e alguns de seus principais colaboradores por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e terrorismo de "uma ação extravagantemente extremista".

"O governo de Donald Trump, numa ação extravagantemente extremista e vulgar, fez um conjunto de falsas acusações", disse Maduro em pronunciamento no palácio presidencial de Miraflores, na capital Caracas.

Maduro estava acompanhado pelo presidente da Assembleia Nacional Constituinte (ANC), Diosdado Cabello, e pelo ministro da Defesa, Vladimir Padrino, duas das 14 pessoas do movimento chavista que estão sendo investigadas pelas autoridades americanas pelos supostos crimes que motivaram o processo.

Recompensa de 15 milhões de dólares

Para levar os réus à justiça, os EUA ofereceram US$ 15 milhões por qualquer informação que leve à prisão de Maduro, US$ 10 milhões pela de Cabello e outros US$ 10 milhões por qualquer pista que leve à prisão de uma dessas três personalidades venezuelanas: o vice-presidente econômico Tareck El Aissami, o ex-general Hugo Carvajal e o ex-chefe militar Cliver Alcalá Cordones.


"Como os cowboys racistas do século XIX, colocam um preço nas cabeças dos revolucionários que estão dispostos a lutar contra eles em todos os campos", disparou Maduro.

Ainda segundo o presidente venezuelano, a acusação dos EUA "é um ato de loucura" do qual o presidente dos EUA, Donald Trump, sairá "prejudicado".


"Temos nossa moral intacta, a Venezuela tem o recorde de combate ao tráfico de drogas nos últimos 15 anos desde que expulsamos a DEA (divisão antidrogas dos EUA)", concluiu.

Ataque da Colômbia

Maduro também reiterou sua denúncia de que um suposto plano estava sendo organizado na Colômbia, sob as ordens dos Estados Unidos, para atacar a Venezuela, e pediu às autoridades militares de seu país para que monitorem a situação.


"Alerta, preparados para o combate onde e quando for necessário, e com toda a capacidade de combate que for necessária, entendido? Entendido. Estamos prontos para o combate, não somos covardes, somos guerreiros, queremos a paz, mas estamos prontos para o combate", advertiu.

O político disse ainda que apoia as ações anunciadas nesta quinta-feira pelo Ministério Público para investigar o líder opositor Juan Guaidó e o oficial militar aposentado Clíver Alcalá por integrarem uma suposta tentativa de golpe de Estado para derrubá-lo.

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