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Maduro diz que não comparecerá à Assembleia Geral da ONU

Presidente da Venezuela optou por permanecer em seu país durante a realização da principal cúpula anual das Nações Unidas, em Nova York

Internacional|Da EFE

Maduro anunciou que não irá aos EUA
Maduro anunciou que não irá aos EUA

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, confirmou nesta quinta-feira (12) que não comparecerá à Assembleia Geral da ONU, que será realizada no final de setembro em Nova York, e anunciou que enviará como representantes a vice-presidente, Delcy Rodríguez, e o ministro das Relações Exteriores, Jorge Arreaza.

"Eu fui a Nova York no ano passado, neste ano não irei. Ficarei com vocês, trabalhando na Venezuela, bem seguro e bem tranquilo. Delcy irá com o chanceler para levar a nossa voz, a nossa verdade. As vozes de Delcy e do chanceler são vozes de grandes quilates e conhecidas no mundo", disse o governante em ato diante de apoiadores.

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Maduro justificou que ao longo de setembro terá uma agenda "surpreendente" e "intensa" para defender a Venezuela.


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"Tenho muito trabalho pela pátria, para defender a paz da Venezuela, para continuar levando adiante todo este plano de recuperação, crescimento, prosperidade social", argumentou.

O presidente venezuelano detalhou também que Rodríguez e Arreaza levarão à ONU as assinaturas coletadas pelo governo durante o último mês para rejeitar as medidas e o congelamento impostos pelos Estados Unidos aos bens e ativos do governo venezuelano no território americano.


Maduro garantiu que o governo já coletou 12 milhões de assinaturas que servirão de apoio para uma carta que Rodríguez e Arreaza levarão ao secretário-geral da ONU, António Guterres. Segundo informações provisórias da ONU, a previsão era que Maduro discursasse na Assembleia Geral na tarde do dia 26 de setembro.

No ano passado, Maduro marcou presença na cúpula de alto nível da ONU, na qual criticou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, embora também tenha proposto um diálogo. Em discurso de mais de 45 minutos, o presidente venezuelano culpou os EUA pela crise na Venezuela, acusação que repete em quase todos os discursos públicos.

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