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Maduro fecha cerco à imprensa com prisão de jornalistas estrangeiros

Fotógrafo, repórter e produtor de TV de agência espanhola foram detidos em Caracas. Dias antes, jornalistas chilenos e franceses haviam sido presos

Internacional|Ana Luísa Vieira, do R7, com agências internacionais

Governo fechou cerco a profissionais de imprensa
Governo fechou cerco a profissionais de imprensa

As autoridades venezuelanas prenderam três jornalistas estrangeiros e um motorista que trabalhavam para a agência de notícias espanhola Efe nesta quarta-feira (31). As informações são da agência de notícias Reuters.

As informações apontam que o fotógrafo colombiano Leonardo Muñoz foi detido junto com o motorista venezuelano Jose Salas durante a cobertura de protestos contra o governo na capital Caracas. Horas depois, as forças de segurança prenderam o repórter espanhol Gonzalo Domínguez Loeda e o produtor de TV colombiano Maurén Barriga Vargas no hotel em que estavam hospedados. A equipe havia chegado de Bogotá no início do mês.

O ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Carlos Holmes Trujillo, exigiu a libertação imediata dos profissionais.

"O governo colombiano rejeita a detenção arbitrária, na Venezuela, de dois jornalistas e fotógrafo da Efe: os colombianos Maurén Barriga e Leonardo Muñoz, e o espanhol Gonzalo Domínguez. Exigimos a imediata libertação e respeito por suas vidas", afirmou Trujillo, no Twitter.


Segundo a Efe, o presidente colombiano, Iván Duque, entrou em contato para expressar sua solidariedade e preocupação de seu governo com os três jornalistas.

As prisões se seguem à deportação, no início da semana, de dois repórteres do Chile.

Uma fonte diplomática da França também confirmou na quarta-feira que dois repórteres franceses que cobriam a crise na Venezuela foram presos e que a embaixada no país trabalhava para libertá-los.

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