Mãe é condenada à prisão perpétua após matar filha e colocar corpo em caixa de cereal
Uma estudante, do Reino Unido, teve sua condenação definida nesta segunda-feira (28); ela matou o bebê logo após o parto
Internacional|Do R7
Uma estudante da Universidade de Coventry, no Reino Unido, Jia Xin Teo, de 22 anos, foi condenada à prisão perpétua, com um mínimo de 17 anos de reclusão, nesta segunda-feira (28) pelo assassinato de sua filha recém-nascida. Após dar à luz, ela matou a bebê e colocou o corpo em uma caixa de cereal, depois em um saco plástico lacrado e, por fim, dentro de uma mala.
Segundo o jornal Daily Mail, a estudante deu à luz sua filha no dia 6 de março em seu apartamento, e a polícia de West Midlands só foi acionada dois dias após a morte do bebê. O julgamento ocorreu na última semana, quando a juíza revelou que a estudante já estava planejando a morte de sua filha.
“Tenho certeza de que você decidiu dar à luz sozinha, pois estava determinada a que ninguém soubesse que você estava grávida e que ninguém soubesse que teve um bebê. Isso aconteceu porque você decidiu que iria se livrar do seu bebê assim que ele nascesse, e, então, ninguém jamais saberia que você teve um bebê”, disse a Juíza Tipples no Tribunal da Coroa de Warwick na sexta-feira (25).
No tribunal, Jia foi ouvida e negou ter assassinado sua filha recém-nascida, afirmando que escutou vozes que lhe diziam para matar a bebê. “Você sabia que, ao selar aquele saco plástico, seu bebê certamente morreria, e você pensou que, ao esconder o corpo dela em um pacote de cereal em sua bagagem, ninguém jamais encontraria o corpo dela”, afirmou a juíza.
A ré chegou ao Reino Unido para estudar no início deste ano e já estava grávida, mas não contou a ninguém que esperava um bebê, nem mesmo ao pai da criança. Os amigos de Teo só descobriram a situação após forçarem a entrada em seu quarto e encontrarem sangue por toda parte.
Eles acionaram a emergência, mas a mulher inicialmente recusou o atendimento. Após algum tempo, aceitou e foi encaminhada para a área de ginecologia, onde foi informada sobre a gravidez, mas não admitiu ter dado à luz. Ela só reconheceu no dia do julgamento.