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Mais de 1.200 corpos são enterrados em vala comum em Mariupol, diz vice-prefeito

Trabalhadores cavaram um buraco de cerca de 25 metros de comprimento em um antigo cemitério do município 

Internacional|Da Ansa

Manifestantes seguram uma bandeira ucraniana durante um comício antiguerra na Geórgia
Manifestantes seguram uma bandeira ucraniana durante um comício antiguerra na Geórgia

O vice-prefeito da cidade ucraniana de Mariupol, Serhiy Orlov, informou que mais de 1.200 corpos foram retirados das ruas e começaram a ser enterrados em valas comuns.

Diversos trabalhadores locais cavaram uma vala de cerca de 25 metros de comprimento em um antigo cemitério do município e empurraram os corpos, que estavam envoltos em sacos plásticos, lençóis ou tapetes.

De acordo com as autoridades locais, mais de 1.200 pessoas morreram em Mariupol em nove dias. No entanto, os enterrados nas valas não morreram somente em razão da guerra, mas também de doenças ou causas naturais.

Os mortos são colocados nas valas sem muita cerimônia, principalmente pelo fato de o trabalho ser muito perigoso. Alguns mísseis russos já atingiram o cemitério nesta semana, interrompendo os enterros e danificando um muro do local.


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Mariupol tem sido uma das cidades mais atacadas desde a invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro. A chefe do escritório da Cruz Vermelha no município, Sasha Volkov, disse que o local não tem eletricidade, água nem comida e que a população também está adoecendo por causa do frio.

Na última quarta-feira (9), o Exército russo bombardeou um hospital pediátrico na cidade, deixando três mortos, inclusive uma menina, e ao menos 17 feridos. Após o ataque, o presidente ucraniano Volodmir Zelenski voltou a pedir que os países ocidentais fechem o espaço aéreo da Ucrânia.

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