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Maldivas oferecerão vacinas contra a covid-19 a turistas

País tentará reaquecer a indústria de turismo, sua principal fonte de renda, quando a população estiver imunizada

Internacional|Da EFE

Presidente aposta no "programa 3V: visita, vacinação, férias (vacation, em inglês)"
Presidente aposta no "programa 3V: visita, vacinação, férias (vacation, em inglês)"

As Maldivas vão oferecer aos turistas a possibilidade de vaciná-los contra o novo coronavírus, como uma medida de estímulo à indústria turística do arquipélago, da qual sua economia é fortemente depende.

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"O turismo de vacinas é uma visão do presidente do país, Ibrahim Mohamed Solih. Planejamos executá-lo de forma semelhante ao turismo médico", disse o ministro do Turismo das Maldivas, Abdulla Mausoom, à Agência Efe nesta segunda-feira.

O "programa 3V: visita, vacinação, férias (visit, vaccination, vacation, em inglês)", começará no país quando todos os habitantes das Maldivas, com uma população total de 540 mil pessoas, estiverem totalmente vacinados, acrescentou ele.


O ministro explicou ainda que os turistas poderão escolher a vacina que preferirem para serem inoculados entre as disponíveis no país.

"O entorno dos complexos hoteleiros é perfeitamente seguro para a vacinação. Os turistas podem ficar por cinco a oito semanas, receber a segunda dose ou sair e voltar para a segunda dose", disse Maussom.


As Maldivas administram doses das vacinas de Astrazeneca/Oxford, Sinopharm e Pfizer. Até esta segunda-feira (19), 40.230 pessoas já tinham recebido duas doses, e cerca de 280.000, a primeira.

O país já registrou cerca de 26 mil contágios e 70 mortes por covid-19 desde o início da pandemia.

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