Manifestantes se reúnem em países europeus e nos Estados Unidos pelo fim da guerra na Ucrânia
Além de protestos, representantes do G20 discutiram rumos da guerra em reunião, mas sem conclusões
Internacional|Do R7, com informações da EFE e Reuters
Um dia após completar um ano de guerra na Ucrânia completar um ano, milhares de pessoas foram às ruas em diversos países europeus, pedindo o fim do confronto.
Em Berlim, na Alemanha, mais de 10 mil pessoas se reuniram em protesto ao envio de armamentos à guerra e em uma marcha pela paz. O país, junto aos Estados Unidos, tem sido uma das maiores fornecedores de armas à Ucrânia. “Pedimos que o chanceler alemão interrompa a escalada de entregas de armas. Agora!… Porque cada dia perdido custa até 1.000 mais vidas - e nos deixa mais próximo da Terceira Guerra Mundial”, disseram os organizadores do protesto, em seu site.
Na Bélgica, o ato foi na capital Bruxelas, somando mais de 2.500 protestantes. Em Paris, na França, manifestantes também carregaram a bandeira da Ucrânia em apoio ao que chamaram de resistência ucraniana. Na capital americana, Washington, as pessoas se reuniram com a bandeira ucraniana, cartazes e flores pelas ruas.
Ainda durante o dia, líderes financeiros do G20, grupo das vinte maiores economias do mundo, se encontraram na Índia para discutir o confronto que já completou um ano, porém nenhuma decisão foi tomada até o final da reunião.
Quase todos os países apoiaram a retirada do exército russo da Ucrânia, com exceção da própria Rússia e da China, que tem adotado uma postura neutra no conflito.
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Um dia após a União Europeia adotar a décima rodada de sanções contra Moscou, a presidente da comissão europeia, Ursula Von der Leyen, afirmou que as medidas são as de maior alcance de todos os tempos e vão servir para acabar com o arsenal de guerra da Rússia e afetar a economia do país invasor. As restrições, agora, atingem mais 121 pessoas e empresas, incluindo líderes militares e altos funcionários do governo de Vladimir Putin.
A nova medida do bloco para enfraquecer Moscou prevê sanções comerciais e financeiras, como proibições de exportação no valor de 11 bilhões de euros, o equivalente a 60 bilhões de reais.
Enquanto isso, na frente de batalha, soldados ucranianos pedem mais armas pesadas para lutar pela liberdade.
O pedido de ajuda vem depois de os países do Ocidente começarem a enviar tanques de última geração a Kiev. Volodomir Zelensky, presidente ucraniano, acredita que, caso o apoio seja mantido, a vitória ucraniana será "inevitável", ocorrendo ainda neste ano.