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‘Marco Rubio não gosta dos governos de esquerda da América do Sul’, aponta especialista

Analista diz que Trump deve adotar com o Brasil a mesma estratégia que adotou em países como Panamá e Argentina

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Reaproximação entre EUA e Brasil designa Marco Rubio como mediador nas negociações.
  • Telefonema entre Donald Trump e Lula de 30 minutos facilita diálogo comercial.
  • Desafios nas conversas diplomáticas surgem devido à posição de direita de Rubio.
  • Rubio tem histórico de críticas a governos de esquerda, incluindo o de Lula.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Marco Rubio é o novo mediador nas negociações com o Brasil Reprodução/RECORD NEWS

Com a reaproximação de Estados Unidos e Brasil, marcada pelo telefonema entre os presidentes Donald Trump e Lula, o Secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, de 54 anos, foi escolhido como o mediador e interlocutor nas negociações com o governo brasileiro.

Segundo Vitelio Brustolin, professor de relações internacionais, Trump acredita estar aplicando uma estratégia desenhada para a América do Sul justamente por Rubio.


“O Trump tem uma estratégia para a América do Sul e nós vemos essa estratégia refletida em países como o Panamá, por exemplo, onde ele exigiu que a China se retirasse de dois portos próximos ao canal do Panamá. O canal foi construído em 1903 pelos Estados Unidos. Os Estados Unidos compraram aqueles dois portos por 18 bilhões de dólares, muito abaixo do preço que valiam porque a China estava sob risco de perder esses portos. Agora, recentemente, os Estados Unidos emprestaram dinheiro para a Argentina e a condição foi de a Argentina se afastar da China”, argumenta, em entrevista ao programa Conexão Record News.

O professor ressalta ainda que Marco Rubio tem posicionamentos bem conhecidos sobre governos de esquerda, especialmente na América do Sul, incluindo o governo Lula.


“O Marco Rubio não gosta dos governos de esquerda da América do Sul, já escreveu artigos criticando esses governos, escreveu artigos criticando o presidente Lula. Então, ele não tem uma boa visão sobre o governo brasileiro e outros governos da América do Sul nesse momento, mas é ele que o Trump indicou como interlocutor dos Estados Unidos, e vai fazer interlocução com o vice-presidente Alckmin, com o Mauro Vieira, o chanceler, com o Haddad, ministro da Fazenda”, finaliza.

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