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María Corina agradece a países que criticaram Maduro durante a cúpula do Mercosul

Manifestação ocorre após declaração paralela no Mercosul que criticou Caracas e dividiu os países-membros

Internacional|Do Estadão Conteúdo

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • María Corina Machado agradeceu a seis países por criticarem o regime de Nicolás Maduro durante a cúpula do Mercosul.
  • O comunicado, liderado pela Argentina, exigiu o restabelecimento da democracia na Venezuela e contou com o apoio de Paraguai, Bolívia, Panamá, Equador e Peru.
  • Brasil e Uruguai não assinaram o documento, evidenciando a divisão entre os países-membros do Mercosul.
  • A cúpula também teve um embate entre Luiz Inácio Lula da Silva e Javier Milei, onde Milei apoiou intervenções militares contra Maduro.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

María Corina disse saber que a América Latina acompanha a luta pela democracia na Venezuela Reprodução/X @MariaCorinaYA - Arquivo

Vencedora do Prêmio Nobel da Paz de 2025, María Corina Machado agradeceu neste domingo (21), aos governos de seis países que emitiram um comunicado oficial exigindo o restabelecimento da ordem democrática na Venezuela.

O texto foi divulgado no sábado (20), durante a 67ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, realizada em Foz do Iguaçu (PR), e marcou um racha entre os países.


Liderado pelo governo da Argentina, o documento recebeu o aval de Paraguai, Bolívia, Panamá, Equador e Peru. Brasil e Uruguai não assinaram o documento.

Em um post no X, a líder da oposição venezuelana disse saber “que a América Latina acompanha a luta justa, legítima e irreversível pela democracia e pela liberdade da Venezuela”.


“Em nome dos venezuelanos, agradecemos aos governos da Argentina Paraguai, Panamá, Bolívia, Equador e Peru por manifestarem com firmeza seu compromisso com a democracia e os direitos humanos em nosso país, e por exigirem o fim das detenções arbitrárias e a libertação dos quase mil presos políticos nas mãos do regime de Maduro”, escreveu.

O que diz comunicado sobre a Venezuela

As autoridades signatárias adotaram um tom duro em relação ao regime de Caracas. O grupo instou as autoridades venezuelanas a:


  • Cumprir as normas internacionais de direitos humanos;
  • Libertar imediatamente cidadãos arbitrariamente privados de liberdade;
  • Garantir o devido processo legal e a integridade física dos opositores.

O comunicado paralelo evidencia a falta de consenso dentro do bloco. O documento oficial conjunto da cúpula do Mercosul não fez qualquer menção à Venezuela, que está suspensa da união aduaneira desde 2016.

Embate entre Lula e Milei

A cúpula do Mercosul foi marcada por um incisivo embate entre o presidente Luiz Inácio lula da Silva e Javier Milei, presidente da Argentina.


Enquanto o líder brasileiro alertou para os riscos de uma intervenção externa na região, o argentino endossou a pressão militar dos Estados Unidos contra o governo do ditador Nicolás Maduro.

Milei saudou a política de “pressão máxima” exercida pelo governo de Donald Trump sobre a Venezuela. O presidente argentino classificou Maduro como um “narcoterrorista” e líder do suposto “Cartel de los Soles”, afirmando que a ditadura venezuelana “lança uma sombra escura sobre a nossa região”.

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