María Corina agradece a países que criticaram Maduro durante a cúpula do Mercosul
Manifestação ocorre após declaração paralela no Mercosul que criticou Caracas e dividiu os países-membros
Internacional|Do Estadão Conteúdo
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Vencedora do Prêmio Nobel da Paz de 2025, María Corina Machado agradeceu neste domingo (21), aos governos de seis países que emitiram um comunicado oficial exigindo o restabelecimento da ordem democrática na Venezuela.
O texto foi divulgado no sábado (20), durante a 67ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, realizada em Foz do Iguaçu (PR), e marcou um racha entre os países.
Liderado pelo governo da Argentina, o documento recebeu o aval de Paraguai, Bolívia, Panamá, Equador e Peru. Brasil e Uruguai não assinaram o documento.
Em um post no X, a líder da oposição venezuelana disse saber “que a América Latina acompanha a luta justa, legítima e irreversível pela democracia e pela liberdade da Venezuela”.
“Em nome dos venezuelanos, agradecemos aos governos da Argentina Paraguai, Panamá, Bolívia, Equador e Peru por manifestarem com firmeza seu compromisso com a democracia e os direitos humanos em nosso país, e por exigirem o fim das detenções arbitrárias e a libertação dos quase mil presos políticos nas mãos do regime de Maduro”, escreveu.
O que diz comunicado sobre a Venezuela
As autoridades signatárias adotaram um tom duro em relação ao regime de Caracas. O grupo instou as autoridades venezuelanas a:
- Cumprir as normas internacionais de direitos humanos;
- Libertar imediatamente cidadãos arbitrariamente privados de liberdade;
- Garantir o devido processo legal e a integridade física dos opositores.
O comunicado paralelo evidencia a falta de consenso dentro do bloco. O documento oficial conjunto da cúpula do Mercosul não fez qualquer menção à Venezuela, que está suspensa da união aduaneira desde 2016.
Embate entre Lula e Milei
A cúpula do Mercosul foi marcada por um incisivo embate entre o presidente Luiz Inácio lula da Silva e Javier Milei, presidente da Argentina.
Enquanto o líder brasileiro alertou para os riscos de uma intervenção externa na região, o argentino endossou a pressão militar dos Estados Unidos contra o governo do ditador Nicolás Maduro.
Milei saudou a política de “pressão máxima” exercida pelo governo de Donald Trump sobre a Venezuela. O presidente argentino classificou Maduro como um “narcoterrorista” e líder do suposto “Cartel de los Soles”, afirmando que a ditadura venezuelana “lança uma sombra escura sobre a nossa região”.
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