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Marrocos declara três dias de luto oficial pelos mais de mil mortos em terremoto em Marrakech

Até o momento, país registra 1.204 pessoas feridas, das quais 721 se encontram em estado grave, segundo informações oficiais

Internacional|Do R7

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Terremoto foi o mais forte registrado no país
Terremoto foi o mais forte registrado no país

Marrocos declarou, neste sábado (9), três dias de luto nacional após o forte terremoto que abalou o país na madrugada de sexta-feira (8) para sábado e provocou mais de mil mortos, anunciou o gabinete real. 

"Decidimos um luto nacional de três dias, com bandeiras a meio mastro em todos os edifícios públicos", afirmou a casa real em comunicado, publicado pela agência marroquina MAP, após uma reunião presidida pelo rei Mohamed 6º.

Até o momento, o governo marroquino contabiliza 1.037 mortos e 1.204 feridos — dos quais 721 estão em estado grave — por causa do terremoto de magnitude 6,8 que atingiu o país.

Segundo as autoridades locais, esse foi o abalo sísmico mais forte já registrado no país. O epicentro do tremor, que ocorreu às 23h11 no horário local (19h11, no horário de Brasília), se localiza a 71 km a sudoeste de Marrakech.

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Segundo o Ministério do Interior, as províncias e os municípios mais atingidos pelo tremor foram Al Haouz, Marrakech, Ouarzazate, Azilal, Chichaoua e Taroudant. Nas redes sociais, a população afetada registrou momentos de pânico e destruição devido aos tremores.

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Um terremoto de magnitude 7 devastou a região central do Marrocos na noite desta sexta-feira (8). Os tremores deixaram pelo menos mil mortos e 1.204 feridos, 721 deles em estado grave, segundo novo balanço do governo marroquino
O epicentro do terremoto ocorreu a 71 km da cidade turística de Marrakech, conforme o Ministério do Interior
Parentes enlutados choram diante do corpo das vítimas, que foi provisoriamente enrolado em panos
As províncias e os municípios do país mais afetados pelo tremor, ainda segundo a pasta, foram Al Haouz, Ouarzazate, Azilal, Chichaoua e Taroudant, além de Marrakech
Nas redes sociais, a população afetada registrou momentos de pânico e destruição em consequência dos tremores
Além dos vídeos e fotos divulgados pela população nas redes sociais, emissoras de TV do país foram a campo capturar e gravar os danos causados pelo abalo sísmico ainda à noite
Algumas imagens mostram pessoas em trânsito em meio aos escombros, tentando chegar a um local seguro, enquanto outras mostram a população procurando ajudar aqueles mais afetados ou resgatar o que consegue de seus pertences
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Em resposta à tragédia exibida online e na TV, as autoridades do país afirmaram que mobilizaram todos os recursos necessários para amparar a população
Mas o impacto do terremoto não se limitou às regiões próximas ao epicentro: o tremor foi sentido também pelos atletas da seleção olímpica brasileira, que estão hospedados na cidade de Fez, no Marrocos
Jogadores e integrantes da delegação brasileira sentiram o tremor e deixaram seus quartos no hotel. Por segurança, eles foram levados para a piscina e voltaram para os quartos uma hora depois do sismo
Já pela manhã deste sábado, novas imagens deixaram clara a dimensão da destruição causada pelos tremores
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Além de danos mais 'superficiais' nas estruturas do país, o terremoto trouxe abaixo casas e edifícios inteiros, transformando-os em meras pilhas de escombros
Apesar da destruição e do pânico, este não é o primeiro terremoto que devasta o Marrocos ou um país vizinho do norte da África. Em 2004, um tremor em Al Hoceima, no nordeste do reino, deixou mais de 600 mortos e 900 feridos
Líderes internacionais, como o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, expressaram profunda tristeza pelo terremoto no Marrocos
O Marrocos foi atingido por um terremoto de magnitude 6,8 na noite de sexta-feira (8) que deixou milhares de mortos e feridos. O epicentro do abalo sísmico se localiza a 71 quilômetros a sudoeste de Marrakech, e foi sentido fortemente nos municípios de Al Haouz, Marrakech, Ouarzazate, Azilal, Chichaoua e Taroudant. Autoridades consideram o tremor como o mais forte já registrado no país africano. Veja a seguir os sete terremotos mais fortes registrados nos últimos dez anos:
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