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Mecânico perde capacidade de suar e sentir frio após grave acidente com fogo nos EUA

Garan Shaw sobreviveu a queimaduras em um quarto do corpo e passou por cirurgias para reconstrução de pele e orelha

Internacional|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Garan Shaw, mecânico nos EUA, sofreu graves queimaduras em um acidente de incêndio durante reparo de um carro.
  • Ele foi hospitalizado por semanas, passando por múltiplas cirurgias, incluindo a reconstrução da orelha.
  • Shaw perdeu a capacidade de suar e sentir frio devido à destruição das terminações nervosas nas áreas afetadas.
  • Agora, ele usa sua experiência para alertar sobre os riscos de incêndios e promover medidas de segurança em oficinas.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Garan Shaw não sente frio e nem consegue mais suar Reprodução de vídeo/FOX31

O mecânico norte-americano Garan Shaw, morador de Durango, no Colorado (EUA), viveu uma experiência extrema após ser atingido por um incêndio acidental durante o reparo de um carro em abril de 2024.

As chamas, causadas por um estouro no motor, consumiram rapidamente o ambiente e deixaram o profissional com queimaduras severas em 25% do corpo.


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O acidente ocorreu quando Shaw ajudava um amigo a restaurar um veículo que seria presenteado a um adolescente. Segundo o próprio mecânico, “basicamente, o carro deu um estouro e tudo ao redor pegou fogo”. Em segundos, suas roupas foram tomadas pelas chamas, o que o obrigou a se jogar no chão e rolar pela estrada para apagar o fogo, enquanto arrancava o que restava das vestimentas.


Com queimaduras graves no peito, braços, abdômen, pescoço e rosto, Shaw foi socorrido por equipes de emergência. “O chefe dos bombeiros me mandou sentar na sombra e disse que toda a água disponível tinha de ser usada em mim”, contou o mecânico à emissora local KVDR. Ele foi levado ao Centro de Queimaduras e Congelamentos da UCHealth, onde permaneceu em coma induzido por várias semanas.


Durante os meses de internação, Shaw passou por múltiplas cirurgias de enxerto de pele e reconstrução facial. Um dos procedimentos mais delicados foi a criação de uma nova orelha, moldada com pele retirada de outras partes do corpo. O processo exigiu acompanhamento médico constante e uma longa recuperação física e psicológica.


A experiência deixou sequelas permanentes: Shaw perdeu a capacidade de suar e de sentir frio, um efeito colateral causado pela destruição das terminações nervosas nas áreas atingidas. Ainda assim, o mecânico afirma estar grato por estar vivo e usa sua história para alertar sobre os riscos de incêndios em oficinas e residências. “Estou muito mais vigilante agora”, declarou.

O cirurgião Cameron Gibson, responsável pelo tratamento, ressaltou a importância dos cuidados adequados com queimaduras, especialmente para evitar infecções e cicatrizes permanentes. Ele também destacou o impacto emocional e social dessas lesões, que muitas vezes deixam marcas visíveis e duradouras.

Hoje, Shaw busca transformar sua dor em conscientização, incentivando medidas de segurança e o uso de equipamentos de proteção em ambientes com risco de fogo.

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