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Mercenários britânicos e marroquino são condenados à morte por separatistas na Ucrânia

Presos, que foram capturados por aliados da Rússia na região separatista do Donbass, negam fazer parte de tropas ucranianas

Internacional|

Registro de mercenários foi feito em cela de Donetsk, na região separatista do Donbass
Registro de mercenários foi feito em cela de Donetsk, na região separatista do Donbass Registro de mercenários foi feito em cela de Donetsk, na região separatista do Donbass

O Tribunal Supremo da separatista república popular de Donetsk condenou à morte nesta quinta-feira (9) os prisioneiros britânicos Shaun Pinner e Aiden Aslin e o marroquino Braguim Saadun, supostos mercenários do Exército ucraniano, segundo informou a agência de notícias local DAN.

"Ao chegar ao seu veredito, o tribunal foi guiado não só pelas normas e regras prescritas, mas também pelo princípio inabalável da justiça", disse um porta-voz do tribunal.

Os prisioneiros condenados têm um mês para recorrer do veredito, direito que os combatentes farão uso, de acordo com a agência. Os três admitiram na quarta-feira que tinham cometido ações visando a tomada violenta do poder com base no artigo 323 do Código Penal, que em tempos de paz é punível com até 20 anos de prisão, mas em tempos de guerra o réu pode ser condenado à morte, de acordo com a lei de Donetsk.

Nenhum dos três estrangeiros admitiu ter participado como mercenário em ações militares na Ucrânia, de acordo com o Artigo 430. Contudo, nesta quinta-feira, o tribunal informou que os três tinham admitido todas as acusações contra eles, que incluem operar como mercenários no Donbass e atividades terroristas, segundo DAN.

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Shaun Pinner, de 48 anos, foi capturado durante o cerco da Rússia à cidade de Mariupol, no mar de Azov, após vários anos como soldado do exército ucraniano.

Aslin, de 28 anos, que estava no exército ucraniano desde 2018, foi também capturado em abril pelas milícias pró-russas na mesma cidade da região de Donetsk, onde prosseguem os combates entre as tropas russas e ucranianas.

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Em meados de abril, Aslin e Pinner enviaram uma mensagem na televisão russa ao primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, pedindo para serem trocados pelo político pró-russo próximo ao Kremlin Viktor Medvedchuk, que está preso por alta traição.

Tanto as suas famílias como o governo britânico exigiram que as autoridades russas os tratassem com dignidade, em conformidade com a Convenção de Genebra.

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