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Merkel e Johnson se reunirão para falar sobre Brexit

Por telefone, mandatários concordaram em conversar durante Assembleia Geral da ONU. Situação no Golfo Pérsico também foi discutida 

Internacional|Da EFE

Merkel e Johnson vão discutir saída do Reino Unido
Merkel e Johnson vão discutir saída do Reino Unido

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, concordaram nesta terça-feira (17) em se reunir na próxima semana para abordar o Brexit.

O porta-voz do governo alemão, Steffen Seibert, anunciou em comunicado que os dois mandatários conversaram por telefone, onde acordaram em "prosseguir com o intercâmbio na próxima semana, dentro da Assembleia Geral da ONU", reunião em Nova York onde Merkel e Johnson devem comparecer.

O principal tema da ligação foi a saída do Reino Unido da União Europeia, mas também abordaram a situação no Golfo Pérsico, onde aumentou a tensão após os ataques com drones à duas importantes refinarias sauditas. O preço do petróleo disparou e Estados Unidos e Arábia Saudita apontam o Irã como responsável.

Problemas com Brexit


Johnson mantém sua intenção de deixar a UE no dia 31 de outubro - prazo para encerramento da atual prorrogação para a saída britânica do bloco -, com ou sem acordo. O primeiro-ministro deseja mudar as condições acordadas pela sua antecessora, Theresa May, especialmente a que se refere à chamada "salvaguarda irlandesa".

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Essa cláusula de segurança tem como objetivo evitar uma fronteira física entre as duas Irlandas (a República da Irlanda, que pertence à UE, e a Irlanda do Norte, parte do Reino Unido) depois do Brexit e está pensada para que a Irlanda do Norte fique alinhada às normas comunitárias, caso Londres e Dublin não chegam a um acordo sobre a futura relação comercial após um período de transição.

Para Merkel, a salvaguarda "é a expressão de um problema não resolvido", uma questão que desaparecerá quando um tratado com a relação futura entre Reino Unido e a UE for fechado, questão esta que ainda não foi abordada. A chanceler alemã ressaltou sua importância para a paz na região, algo que é essencial evitar uma fronteira física entre as duas Irlandas.

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